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Ataque suicida contra comboio policial deixa 11 mortos na Nigéria

Por Aminu Abubakar
30 abr 2012, 11h47

Um ataque suicida nesta segunda-feira contra um comboio policial no leste da Nigéria matou 11 pessoas, informaram as autoridades.

“Um homem-bomba em motocicleta atingiu um comboio policial”, informou um porta-voz da polícia, Ibiang Mbaseki, à AFP.

“Onze pessoas morreram, incluindo um policial. Vinte pessoas ficaram feridas”, afirmou ainda, sem explicar se o terrorista morreu na explosão.

O ataque aconteceu em Taraba, capital tatal de Jalingo.

Por ora o ataque não foi reivindicado e a polícia não quis atribuir a nenhum grupo a autoria, embora outros ataques parecidos tenham sido feitos pelo grupo islamita Boko Haram.

No domingo, foram realizados ataques com armas de fogo e bombas durante duas missas em uma universidade da região norte da Nigéria, com população de maioria muçulmana, provocando quase 20 mortes.

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Explosões e tiros sacudiram a Universidade Bayero, na cidade de Kano, durante duas missas no campus.

Uma das cerimônias acontecia a céu aberto e a segunda era celebrada dentro de um prédio, mas com parte do público do lado de fora do templo lotado.

Segundo um porta-voz militar, o tenente Iweha Ikedichi, os criminosos usaram explosivos e armas de fogo.

Os ataques também não foram reivindicados, mas também levam a marca da Boko Haram, um grupo cujo nome significa “A educação ocidental é um pecado”.

No início, o Boko Haram pretendia lutar pela instauração de um Estado Islâmico no norte da Nigéria. Mas durante os últimos meses as autoridades perceberam que o movimento é formado, na realidade, por diversas facções, algumas delas muito politizadas e outras extremistas.

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O governo acredita ainda que vários grupos criminosos atuam sob a fachada do Boko Haram.

A Nigéria, que tem maioria muçulmana na região norte e o sul cristão, foi cenário de vários atentados desde 2009, que deixaram mais de 1.000 mortos. As autoridades atribuem a maioria de Boko Haram.

A seita reivindicou os atentados coordenados de 20 de janeiro em Kano que mataram 185 pessoas.

Na quinta-feira passada, nove pessoas, incluindo um homem-bomba, morreram na capital nigeriana, Abuja, e em Kaduna, uma cidade ao norte do país, em dois ataques contra jornais.

Esta foi a primeira vez que os meios de comunicação foram alvos de atentados no país, o de maior população na África, com 160 milhões de habitantes. Os ataques não foram reivindicados.

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