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Ataque em igreja de Bagdá deixa ao menos 40 mortos e 57 feridos

Por Da Redação
1 nov 2010, 05h07

Pelo menos 40 pessoas morreram e outras 57 ficaram feridas durante a libertação dos reféns retidos por um grupo de homens armados em uma igreja no centro de Bagdá, informaram fontes policiais iraquianas.

As fontes explicaram à agência Efe que as mortes aconteceram durante enfrentamentos entre agentes da Polícia antiterrorista e os insurgentes, que invadiram no domingo à noite a igreja de Sayida An Nayá (Senhora do Socorro, em árabe).

Entre os mortos estão os cinco homens armados que realizaram o ataque, sete policiais e outras 28 pessoas, entre elas reféns e civis. O número de mortos pode aumentar, pois alguns feridos estão em estado grave.

O ministro da Defesa iraquiana, Abdel Kader Mohammed Jassim, afirmou à imprensa que a libertação dos reféns, que durou duas horas, aconteceu “com sucesso”.

Jassim disse que os homens pediam a libertação de alguns presos no Iraque e Egito, e acrescentou que alguns dos agressores não eram iraquianos.

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A Polícia informou em um primeiro momento que tinham morrido sete pessoas e 20 tinham ficado feridas em um enfrentamento com um grupo de insurgentes, que se refugiaram no templo após ataque contra a sede da Bolsa de Bagdá.

O grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque, um conglomerado de grupos armados dirigido pela Al Qaeda, assumiu a autoria do ataque.

Em comunicado divulgado no domingo, a rede terrorista afirmou que tinha realizado a ação para exigir a libertação “das muçulmanas detidas nas prisões dos cristãos do Egito”.

Estas exigências parecem estar relacionadas com uma recente polêmica suscitada no Egito pela suposta conversão, mais tarde desmentida, de uma cristã ao islã, identificada como Camélia Shahata.

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Camélia se refugiou ou foi detida em um mosteiro, segundo diferentes versões, o que causou protestos da majoritária comunidade muçulmana no país, que exige que ela seja liberada pela Igreja.

Segundo o comunicado do Estado Islâmico, no ataque morreram mais de trinta “infiéis”, em referência às vítimas cristãs.

(com Agência EFE)

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