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Ataque em Colônia pode ter motivação terrorista, diz polícia alemã

Agressor alegou pertencer ao Estado Islâmico; polícia removeu as pessoas e isolou o bairro antes de entrar em ação; quatro pessoas ficaram feridas

Por Da Redação
Atualizado em 15 out 2018, 17h56 - Publicado em 15 out 2018, 17h33

O ataque de hoje a uma farmácia na estação ferroviária de Colônia, na Alemanha, pode ser um “atentado terrorista”, informou a polícia local. Um homem invadiu o local e tomou uma mulher como refém. Quatro pessoas ficaram feridas, inclusive o agressor.

“A investigação explora todas as direções. Não excluímos um atentado terrorista”, afirmou uma autoridade da polícia de Colônia, Miriam Brauns. “Pode ter se tratado de uma tentativa de atentado, que nós evitamos”, declarou o chefe da polícia judiciária de Colônia, Klaus-Stephan Becker.

Segundo a polícia, o agressor alegou pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI) durante a tomada de reféns em uma farmácia da estação, na tarde de hoje. Antes disso, havia jogou um coquetel molotov em um restaurante fast food da galeria da estação, uma das mais movimentadas da Alemanha, com 280.000 passageiros por dia.

Armado, ele carregava consigo um líquido inflamável e vários cilindros de gás. Dois deles foram amarrados na refém. As forças especiais agiram depois de remover todas as pessoas da estação e de isolar o bairro.

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O autor do ataque tomou vários tiros e “ficou gravemente ferido durante a intervenção” policial. Depois de ter sido reanimado por paramédicos, foi levado para o hospital e submetido a uma cirurgia. A polícia declarou que optou por agir porque ele ameaçava incendiar a farmácia. Também tentou atear fogo na roupa da refém.

O ataque em Colônia ocorreu apenas um dia depois das eleições regionais na Baviera, cujos resultados apontaram a derrota do partido conservador CSU, forte aliado da chanceler alemã, Angela Merkel. A União Cristã Social (CSU), de direita, foi o grande vencedor.

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O agressor não é conhecido como um islamita radical. Mas, segundo a polícia, deu “indícios” que poderiam ligá-lo a este movimento. O documento de identidade de uma pessoa nascida na Síria em 1963 foi encontrado no local.

Entre os feridos estão uma pessoa que passou mal ao inalar a fumaça do coquetel molotov e uma adolescente de 14 anos, que sofreu queimaduras e precisou ser hospitalizada.

A Alemanha está em alerta em razão de vários ataques jihadistas realizados ou preparados nos últimos anos. O mais grave, em dezembro de 2016, foi cometido por um tunisiano de 23 anos, Anis Amri, que matou doze pessoas.

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(Com AFP)

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