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Assange foge de prisão domiciliar e pede asilo ao Equador

Fundador do Wikileaks, que está na embaixada do país andino em Londres, escreveu ao presidente Rafael Correa dizendo que é alvo de 'perseguição'

Por Da Redação
19 jun 2012, 15h37

O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, informou nesta terça-feira que o fundador do Wikileaks, Julian Assange, solicitou asilo político ao país, e que o requerimento está sendo avaliado. Patiño disse à imprensa que Assange, que está na Embaixada do Equador em Londres, enviou uma carta ao presidente do país andino, Rafael Correa, após fugir da prisão domiciliar. Assange afirma no texto que há uma perseguição contra ele.

Na última quinta-feira, a Suprema Corte da Grã-Bretanha negou o pedido de Assange para a reabertura de seu caso. Ele recorria da extradição à Suécia por crimes sexuais. Sete juízes do mais alto tribunal britânico negaram o recurso. A resposta foi dada duas semanas após a mesma Corte dar sinal verde a sua extradição à Suécia. Promotores suecos querem interrogar Assange sobre acusações de abuso sexual feitas por duas ex-voluntárias do WikiLeaks em 2010. Assange sempre negou as acusações.

“A perseguição da qual sou alvo em diversos países tem origem não só em minhas ideias e ações, mas em meu trabalho ao publicar informações que comprometem os poderosos. De publicar a verdade e, com isso, desmascarar corrupção e graves abusos aos direitos humanos ao redor do mundo”, indica Assange na carta lida pelo chanceler. Em suas declarações à imprensa, Patiño afirmou que Assange, de nacionalidade australiana e com residência na Grã-Bretanha, se apresentou na sede da embaixada do Equador em Londres solicitando a “proteção” do governo do Equador.

Na carta ao presidente Correa, Assange diz que considera “impossível” o retorno a seu país de origem. “Ameaças de morte, boicote econômico e a possibilidade de ser entregue às autoridades dos Estados Unidos da América por autoridades britânicas, suecas ou australianas, fazem com que busque em território equatoriano o asilo político e a proteção que me permitam continuar com minha missão em um território de paz”, destacou Assange.

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“O governo do Equador está avaliando o pedido de Julian Assange, e qualquer decisão que adotar sobre o caso levará em conta o respeito às normas e princípios do direito internacional, assim como a tradicional política do Equador de resguardar os direitos humanos”, disse o chanceler.

(Com agência EFE)

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