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Assad diz que guerra é contra ‘eixo de resistência’ a Israel

As declarações foram feitas durante encontro com o chanceler iraniano. Eixo de ‘resistência a Israel’ seria composto pela Síria, Irã, Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica

Por Da Redação
19 set 2012, 17h03

O ditador sírio, Bashar Assad, afirmou nesta quarta-feira durante uma reunião com o ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, que o conflito na Síria, que começou há 18 meses e já matou mais de 20.000 pessoas, é apenas o reflexo da guerra contra os países e grupos que se opõem à presença Israel na região. “A batalha que ocorre atualmente não é travada apenas contra a Síria, e sim contra todo o eixo de resistência” a Israel, afirmou Assad, de acordo com a agência oficial Sana. Para as autoridades sírias, este “eixo de resistência” inclui a Síria, o Irã e seus aliados libaneses do Hezbollah e palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Assad afirmou, depois de ter sido informado por Salehi sobre a reunião do “grupo de contato” regional sobre a Síria (Irã, Egito, Turquia e Arábia Saudita), que está “aberto a todas essas iniciativas, propostas para que se chegue a uma solução para a crise” no país. “A chave do êxito dessas iniciativas depende das intenções sinceras de ajudar a Síria, e também do respeito à soberania deste país e da recusa a intervenções estrangeiras”, acrescentou Assad.

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O ministro iraniano, cujo país é o principal aliado regional de Damasco, manifestou “o apoio ilimitado” de Teerã “aos esforços feitos pelo governo sírio por segurança e estabilidade”. Salehi, que esta semana pediu a suspensão dos combates entre o regime e as forças rebeldes, acrescentou que o fim do conflito deve ser criado em “parceria com organizações regionais e internacionais”.

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Desde o início da revolta contra o regime sírio, em março de 2011, os países ocidentais, que exigem a saída de Assad do poder, querem o Irã fora das negociações e iniciativas de paz, considerando que a República Islâmica, devido a seu histórico de desrespeito às normas internacionais e também por causa de seu programa nuclear, não pode desempenhar um papel positivo.

Durante o encontro, ambos abordaram “a consolidação da cooperação bilateral, de maneira a permitir que os povos dos dois países superem as dificuldades acarretadas pelas sanções injustas” dos ocidentais impostas à Síria e ao Irã. Essas sanções, acrescenta a Sana, têm o objetivo de “quebrar a vontade dos dois países e está a serviço dos interesses dos países ocidentais e de Israel”.

(Com agência France-Presse)

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