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Assad apoia ‘atuação imparcial’ da Cruz Vermelha

Presidente sírio se reuniu com líder da organização nesta terça-feira. Enquanto isso, oposição anunciou ter descoberto 10 corpos nos arredores de Damasco

Por Da Redação
4 set 2012, 09h49

O presidente da Síria, Bashar Assad, declarou nesta terça-feira que apoia a ação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), desde que a entidade permaneça “imparcial”, após receber em Damasco o presidente da organização, Peter Maurer, que exige melhor acesso às milhares de pessoas afetadas pela guerra civil no país. Segundo informações da imprensa estatal síria, o mandatário concorda com “as operações humanitárias realizadas pelo comitê na região, enquanto elas permanecerem independentes e imparciais”.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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O porta-voz sírio Hicham Hassn, que não deu mais detalhes sobre as negociações, disse que Maurer conversou durante 45 minutos com Assad. A CICV informou, antes da reunião, que o objetivo do encontro seria discutir a situação humanitária, que se deteriora rapidamente no país desde que o presidente vem tentando acabar com um levante contra seu regime, que teve início há mais de um ano.

Maurer, que visita o país pela primeira vez desde que assumiu a liderança da Cruz Vermelha, em julho deste ano, ainda pretende se reunir com o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, e o responsável pela pasta de Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar, entre outros.

Assassinatos – Enquanto isso, fontes da oposição síria denunciaram nesta terça-feira a descoberta de dez corpos na cidade de Muadamiya, nos arredores de Damasco. Nos últimos dias foram encontrados restos de diversos cidadãos, alguns com sinais de tortura, na capital e sua periferia.

Dados do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) apontam que, até o momento, pelo menos 36 pessoas, incluindo 17 civis, 12 soldados e sete rebeldes, morreram hoje. Além das dezenas de vítimas registradas todos os dias no país, mais de 100.000 sírios fugiram em agosto para se refugiar em países vizinhos.

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Paralelamente, ataques do regime contra as forças rebeldes continuam sendo realizados em diferentes regiões, principalmente Alepo, a segunda maior cidade do país e redutos das forças rebeldes, além de Damasco, Hama, Homs, Idleb e Deraa.

Por falta de um consenso sobre uma solução para o conflito, a comunidade internacional se concentra na assistência humanitária na região, questão abordada por Maurer no encontro com Assad.

(Com Agências Reuters e EFE)

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