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Argentina mira o exemplo da China para resgatar Malvinas

País asiático tirou Hong Kong do domínio britânico em 1999 por via diplomática

Por Da Redação
4 jul 2012, 12h17

A Argentina quer seguir o caminho que a China traçou em 1999, quando recuperou a ilha de Hong Kong, invadida pela Grã-Bretanha em 1838, para aplicar o mesmo processo com as Ilhas Malvinas, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Defesa argentino, Arturo Puricelli, em visita ao país asiático.

Entenda o caso

  1. • As Ilhas Malvinas – Falkland, em inglês – ficam a cerca de 500 quilômetros do litoral argentino, mas são administradas e ocupadas pela Grã-Bretanha desde 1833.
  2. • O arquipélago foi motivo de tensão entre os dois países até que, em 1982, o ditador argentino Leopoldo Galtieri comandou uma invasão ao território.
  3. • O governo britânico reagiu rapidamente, enviando às ilhas uma tropa quase três vezes maior do que a da Argentina, que se rendeu dois meses depois.
  4. • Na guerra morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos.

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“A invasão das Malvinas pela Grã-Bretanha aconteceu em 1833 e, a de Hong Kong, em 1838, cinco anos depois”, lembrou Puricelli. “A China conseguiu recuperar Hong Kong em 1999 pela via diplomática. Nós queremos seguir esse caminho para recuperar nossas Malvinas”, afirmou Purecilli em entrevista coletiva nesta quarta-feira na embaixada argentina em Pequim.

O ministro, que está na China para fomentar a cooperação entre os dois países em matéria de defesa, agradeceu a seu colega chinês, Liang Guanglie, com quem se reuniu ontem, e ao vice-presidente da Comissão Militar Central da China, Guo Boxiong, ao apoio dado à Argentina na causa das Malvinas.

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“Esperamos que continuem nos acompanhando diplomaticamente como vêm fazendo até agora”, disse Puricelli, que expôs suas expectativas de que a cooperação e integração em defesa de ambos os países deem frutos com o tempo e possibilitem que a Argentina adquira tecnologia que lhe proporcione autonomia em seu sistema de defesa.

Diplomacia – O Comitê de Descolonização da ONU convocou Argentina e Grã-Bretanha a iniciar negociações a fim de encontrar uma solução pacífica, justa e duradoura sobre o conflito das Ilhas Malvinas no mês passado, quando se completaram 30 anos do fim da guerra entre os dois países, que disputam a soberania do arquipélago. Enquanto Londres defende sua soberania com base no princípio de autodeterminação, a Argentina qualifica como ‘anacronismo’ continuar havendo ‘colônias’ no mundo.

Em 2013, as Malvinas realizarão um referendo para que os insulanos definam sua preferência. A respeito da ideia, o ministro de Defesa argentino manifestou sua oposição em repetidas ocasiões, já que, em sua opinião, ‘seria como se perguntassem aos habitantes da Patagônia se querem continuar sendo argentinos’.

(Com agência EFE)

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