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Argentina endurece controle de fronteiras para conter a variante Delta

O presidente do país, Alberto Fernández, cancelou participação em encontro na França devido à ameaça de recrudescimento da pandemia

Por Ernesto Neves Atualizado em 29 jun 2021, 12h28 - Publicado em 29 jun 2021, 12h02

Para conter o avanço da variante Delta, que teve origem na Índia, a Argentina ordenou o fechamento das fronteiras na última segunda-feira (28). Ao longo do dia, foram registradas pouco mais de 18.000 infecções e 576 mortes por coronavírus. No total, a Argentina teve 92.000 vítimas fatais da doença.

O turismo está proibido desde dezembro, mas agora o governo de Alberto Fernández decidiu controlar também a entrada de residentes que estão no exterior e até mesmo de argentinos que queiram retornar.

Até o dia 9 de julho, somente 600 pessoas por dia podem entrar no país. Segundo autoridades do governo, esse decreto tem como objetivo conter o alastramento da variante Delta, que se alastra mais facilmente. 

A medida já havia sido defendida pela ministra da Saúde, Carla Vizzotti. Segundo a ministra, de cada 10 pessoas que retornam à Argentina, quatro descumprem as medidas de isolamento obrigatório. 

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Fernández também cancelou sua viagem a Paris na última segunda-feira (28). Ele participaria do Fórum Geração Igualdade ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron.

Em carta enviada a Macron, Fernández afirmou que decidiu permanecer na Argentina devido ao aumento no número de casos nas últimas semanas. 

“O agravamento da situação sanitária me obriga a acompanhar os esforços do meu povo a respeito do conjunto de medidas estabelecidas, na esperança de uma rápida melhoria da situação atual”, afirmou o presidente argentino. 

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De acordo com a International Air Transport Association (IATA, na sigla em inglês), o novo decreto provocará uma redução de 70% no número de passageiros internacionais.

Também terá como consequência a retenção de argentinos no exterior. Segundo a entidade, até 45.000 pessoas podem ser atingidas nas próximas semanas. 

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