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Após sinal verde do CNT para ofensivas, começam combates entre aliados

Por Por Dominique Soguel
11 set 2011, 16h17

O novo regime se prepara para atacar os últimos redutos pró-Kadhafi, mas no dia seguinte ao sinal verde dado pelos líderes, combates entre grupos anti-Kadhafi deixaram 12 mortos no sudoeste de Trípoli.

Nesta manhã, dezenas de carros com canhões antiaéreos se posicionaram na entrada de Bani Walid e combatentes cada vez mais numerosos tomaram suas posições.

Combatentes do Conselho Nacional de Transição (CNT) afirmaram ter realizado missões de reconhecimento até o centro da cidade, sem encontrar resistência por parte de partidários de Kadhafi.

“Nossos homens viram atiradores escondidos e combatentes no centro da cidade, mas toda a periferia está sob nosso controle”, declarou um deles.

Os combatentes pró-CNT explicaram que conseguiram expulsar os pró-Kadhafi de Wadidinar no sábado. Quatro pessoas de cada lado morreram nos confrontos, segundo fontes médicas.

“Nosso maior desafio era a presença de atiradores escondidos, mas esperamos entrar em Bani Walid ainda hoje”, declarou o coronel Ahmad Ali Mohammed. O porta-voz particular de Kadhafi, Mussa Ibrahim, pode estar refugiado nesta cidade.

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Ontem as forças anti-Kadhafi tiveram que se retirar de Bani Walid por razões táticas, segundo Abdullah Kenchil, líder das negociações.

Combatentes reunidos em Hicha, começaram a marchar em direção a Sirte, região natal de Muamar Kadhafi. Os homens foram apoiados por aproximadamente 200 veículos equipados com artilharia leve, kalachinkovs, foguetes e baterias antiaéreas. Os moradores faziam sinal de vitória para o comboio que passava.

Segundo um comandante no front leste de Sirte, não haverá grandes ofensivas antes de uma semana.

O presidente do CNT fez sua primeira visita a Trípoli depois da fuga de Kadhafi e afirmou que o novo regime “colocará todas as forças unidas para libertar as cidades” ainda nas mãos dos partidários de Kadhafi, e completou “não podemos esquecer que Muamar Kadhafi continua vivo e tem dinheiro e ouro para corromper as pessoas”.

Apesar da tentativa de unir toda a população, 12 pessoas foram mortas e outras 16 feridas no sábado em combates entre grupos rivais anti-Kadhafi.

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Rivalidades antigas provocaram os confrontos. De um lado combatentes de Gharyane e Kikla, do outro, combatentes de Al-Asabaa, informou o presidente do conselho local de Gharyane, Wahid Barchane, e o chefe do conselho militar de Al-Asabaa, Saad al-Chartaa.

Segundo Barchan, “os revolucionários de Gharyan e Kikla caíram em uma emboscada em Al-Asabaa depois de terem pedido aos combatentes desta cidade que entregassem suas armas pesadas”.

Tradicionalmente, em Al-Asabaa havia muitas pessoas fiéis ao coronel Kadhafi. Vinte delas foram capturadas pelos de Gharyan e Kirkla durante os confrontos, segundo o líder.

Segundo Chartaa, o passado de Al-Asabaa, de onde é originário Ahmed Ramadan, o secretário particular e homem de confiança de Kadhafi, explica este incidente armado, o primeiro entre combatentes hostis ao antigo regime.

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