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Após retomada do diálogo, presidente colombiano relembra guerra às Farc

Juan Manuel Santos fez balanço da caçada que levou à morte de 18 chefes do grupo terrorista

Por Da Redação
28 ago 2012, 16h01

Após anunciar a reabertura dos diálogos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, fez um balanço nesta terça-feira dos frutos de sua luta contra a guerrilha. Em entrevista, Santos lembrou que durante os dois primeiros anos de seu mandato foram promovidas missões que culminaram na morte do principal chefe do grupo terrorista e do chefe militar da organização.

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Alfonso Cano, apelido de Guillermo León Sáenz, o comandante-chefe das Farc, morreu em novembro de 2011 em combate com militares em Suárez, povoado do departamento do Cauca. Um ano antes, em setembro de 2010, ‘Mono Jojoy’, apelido de Víctor Julio Suárez, chefe militar do grupo, morreu em um bombardeio a seu acampamento nas selvas da Sierra de La Macarena. No total, 18 chefes das Farc morreram desde agosto de 2010, segundo Santos.

“Isso é muito mais do que tinha sido feito no passado”, afirmou Santos, que sucedeu Álvaro Uribe (2002-2010) no poder e antes de se tornar presidente havia ocupado o Ministério da Defesa por três anos. As declarações acontecem logo depois de ele confirmar ‘conversas exploratórias’ de seu governo com a guerrilha para acabar com quase 50 anos de conflito.

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Santos não deu detalhes sobre os encontros com membros da Farc. De acordo com a rede de TV Telesur, da Venezuela, e a rádio colombiana RCN, os encontros avançaram rumo à abertura formal de um diálogo, que será iniciado em Oslo no início de outubro.

Reação – O diálogo entre as duas partes foi recebido de diferentes maneiras na Colômbia. As reações políticas se dividiram entre os que confiam na capacidade de Santos para lidar com esta espinhosa questão e os que, ressaltando seu apoio à busca pela paz, manifestaram suas dúvidas diante da breve informação fornecida pelo presidente em seu anúncio na noite de segunda-feira.

(Com agência EFE)

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