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Após repatriação, Maria vai ficar aos cuidados de família acolhedora

Autoridades do país já retiraram guarda de sete irmãos da menina cigana que foi achada na Grécia

Por Da Redação
31 out 2013, 15h16

Autoridades da Bulgária anunciaram nesta quinta-feira que pretendem entregar a menina Maria temporariamente para outra família do país, e não para seus pais, segundo informações da rede CNN. No momento, a menina loira de quatro anos, que despertou atenção mundial ao ser retirada de um acampamento de ciganos na Grécia na semana retrasada, permanece sob os cuidados de uma ONG grega.

Os pais da menina, Atanas e Sasha Rusevi, um casal de ciganos búlgaros que foi localizado depois da repercussão do caso, manifestaram a intenção de recuperar a menina. A hipótese é pouco provável. O casal está sendo investigado por suspeita de ter vendido a menina para outro casal de ciganos, este grego, que estava em poder dela quando a polícia a encontrou. Em depoimento, os Rusevi negaram a suspeita e afirmaram que a menina foi doada há mais de três anos, quando eles estavam no país vizinho trabalhando em plantações. Disseram também a doação foi motivada por falta de condições de criar a menina.

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Mesmo com a intenção do governo búlgaro, a repatriação de Maria permanece incerta. As autoridades não sabem precisar quando isso deve ocorrer. Na quarta-feira, o serviço social da Bulgária retirou do casal Rusevi a guarda de outros sete filhos, de um total de nove que viviam com eles. Apenas os dois com mais de 18 anos ficaram. Os outros sete foram entregues para famílias de acolhimento, orfanatos e parentes. A família vive em uma casa de um cômodo em condições de miséria extrema em Nikolaevo, a 300 quilômetros da capital, Sofia.

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À rede CNN, as autoridades búlgaras disseram que tais medidas devem ser apenas temporárias, e que posteriormente o serviço social deve se concentrar em melhorar as condições de vida do casal Rusevi para estimular um eventual retorno da guarda das crianças. Atanas e Sasha Rusevi estão desempregados e vivem de ajuda governamental.

Nesta quinta-feira, em outro desdobramento do caso, o serviço social búlgaro afirmou que investigadores também localizaram o que acreditam ser outro filho dos Rusevi, que também foi abandonado e estava sendo criado por outra família de Nikolaevo. O caso teria acontecido há quinze anos – onze antes do episódio envolvendo Maria. Não foram divulgados detalhes sobre o adolescente, que pode elevar o total de filhos do casal para onze.

Enquanto isso, o casal de ciganos gregos, Christos Salis e Eleftheria Dimopoulo, que estava com Maria, permanece preso no país vizinho por suspeita de fraude e sequestro de menor.

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