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Após festas de fim de ano, Irlanda registra piores taxas de Covid no mundo

País registrou o maior número de casos confirmados do novo coronavírus por milhão de pessoas nos sete dias até 10 de janeiro

Por Da Redação Atualizado em 11 jan 2021, 17h02 - Publicado em 11 jan 2021, 15h43

Em alta desde o fim do segundo confinamento imposto pelo governo, no início de dezembro, o coronavírus se espalhou mais rápido na Irlanda do que em qualquer outro país na última semana, com 1.323 casos diários registrados por 1 milhão de pessoas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins e da Organização Mundial da Saúde. No período, foram registrados 45.726 casos.

A taxa de infecção da Irlanda na semana passada não foi apenas a mais alta do mundo, mas uma das mais altas observadas em qualquer lugar durante a pandemia. Perdeu apenas para a Bélgica registrada em outubro – quando a média móvel de sete dias atingiu 1.536 casos por milhão de pessoas.

A República Tcheca, com 1.210 casos por milhão de pessoas, teve a segunda taxa mais alta, seguida pela Eslovênia, onde a média móvel de sete dias foi de 975 casos diários por milhão. Em toda a Europa, uma média de 335 casos foram registrados a cada dia por milhão de habitantes.

Em comparação, a taxa de infecção da Irlanda foi cerca de 50% maior do que a do Reino Unido, onde havia 881 casos diários por milhão de pessoas.

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O primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, negou que sua gestão tenha dado mensagens contraditórias ao abrir partes da economia antes do Natal. Na segunda-feira, ele disse que a conformidade pública com o maior nível possível de restrições na Irlanda já estava enfraquecendo nas duas semanas antes do feriado de Natal.

Martin disse que foi informado pelo diretor médico do país, Tony Holohan, que a nova variante do vírus foi responsável por 45% das 92 amostras mais recentes que passaram por testes adicionais, em comparação com 25% das testadas na semana até 3 de janeiro e 9% duas semanas antes.

Na semana passada, a volta às aulas no país após a paralisação para o Natal foi adiada por pelo menos mais três semanas. De forma progressiva, o governo adotou de forma progressiva um terceiro confinamento.

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Além do fechamento das escolas primárias e secundárias, a “construção não essencial” cessou atividades na última sexta-feira, com previsão para até pelo menos 31 de janeiro.

“Estamos em uma batalha contra um vírus mortal e mutante, o confinamento que introduzimos busca encarar esta situação. A menos que você tenha um trabalho absolutamente essencial, deve ficar em casa”, insistiu Martin.

Restaurantes e bares, que encerraram as atividades no interior dos estabelecimentos há duas semanas, continuarão a vender produtos para a retirada, mas academias e centros religiosos fecharão as portas.

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No que diz respeito à mobilidade, os cidadãos não podem se deslocar para outros condados a menos que tenham um emprego essencial, nem podem receber visitantes nas suas casas.

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