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Após bombas, Iêmen reforça a segurança em aeroportos

Governo decretou medidas excepcionais para operações de revista de cargas

Por Da Redação
1 nov 2010, 10h29

O governo do Iêmen decretou nesta segunda-feira a aplicação de medidas excepcionais para as operações de revista de todas as cargas que partem do país e anunciou a prisão de mais suspeitos. A decisão ocorre após a descoberta de dois pacotes com explosivos destinados aos Estados Unidos, que, segundo Washington, seriam de responsabilidade da Al Qaeda.

A Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil também decidiu criar uma unidade especial para atuar sobre a segurança dos aeroportos. As medidas têm como objetivo “enfrentar o desenvolvimento dos procedimentos das organizações terroristas”, segundo a agência oficial Saha.

Dois pacotes com explosivos procedentes do Iêmen e destinados a sinagogas da cidade de Chicago (EUA) foram interceptados na sexta-feira nos aeroportos de Dubai e de East Midlands (Grã-Bretanha). As autoridades iemenitas libertaram no domingo à noite uma estudante que havia sido detida 24 horas antes sob a suspeita de ter enviado um dos pacotes.

As forças de segurança iemenitas prenderam novos suspeitos, segundo fontes oficiais. Ao mesmo tempo, liberaram parte dos funcionários das companhias de transporte aéreo FedEx e UPS, detidos no sábado, mas alguns deles continuam presos e serão submetidos a novos interrogatórios.

Suspeitas – A polícia iemenita fechou no sábado os escritórios da FedEx e da UPS, no bairro de Hadda em Sanaa. A primeira enviou o pacote localizado em Dubai e a segunda o interceptado na Grã-Bretanha. Segundo Washington, os pacotes com explosivos foram elaborados pelo mesmo ativista da Al Qaeda que fabricou a bomba para o atentado frustrado do Natal de 2009 no voo Amsterdã-Dretroit, Ibrahim Hasan al-Asiri.

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“As atividades passadas e a experiência em explosivos de Al Asiri fazem dele o principal suspeito”, afirmou uma fonte do governo americano que pediu para não ser identificada. “Há indícios de que pode ter exercido um papel em complôs passados da AQPA (Al Qaeda na Península Arábica), incluindo a tentativa de assassinato de um funcionário saudita e o atentado frustrado de Natal no ano passado”, completou. A AQPA reivindicou os dois ataques citados pelo funcionário americano.

No dia 11 de outubro, o chefe militar da AQPA, Qassem al-Rimi, anunciou que os homens da rede atuavam em escala internacional e que os muçulmanos em breve ouviriam notícias que “aliviariam seus corações”. Também prometeu que “os inimigos não permanecerão em segurança em seus países”.

(Com agência France-Presse)

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