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Após alta em casos de Covid-19, Nova York reabre unidade de emergência

Anúncio é mais uma medida de controle à pandemia, após fechamento de escolas públicas e decisão de reverter reaberturas de comércios específicos

Por Da Redação
Atualizado em 12 mar 2021, 00h26 - Publicado em 24 nov 2020, 12h12

Com o aumento de casos de Covid-19, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta terça-feira, 24, que vai reabrir uma unidade médica de emergência em Staten Island. O anúncio é mais uma medida de controle à pandemia, após o fechamento de escolas públicas na capital do estado e a decisão de reverter algumas reaberturas de comércios específicos.

“Staten é um problema”, disse o governador em uma reunião matinal com repórteres. Segundo Cuomo, nos bairros de Tottenville e Great Kills houve um aumento “inaceitável” em médias de casos nos últimos sete dias. As hospitalizações na mesma região foram de 33, em 2 de novembro, para 90, no domingo 22.

O centro de emergência reativado por Cuomo no Centro Psiquiátrico de South Beach vai começar a receber pacientes no momento em que os funcionários do Hospital da Universidade de Staten Island e do Centro Médico da Universidade de Richmond alertarem para a falta de leitos.

South Beach se tornou um bairro na chamada “zona laranja” do plano de reabertura de Nova York. Bares, restaurantes e academias já se encontram fechados. Aglomerações não podem passar de dez pessoas e igrejas são limitadas a 33% de sua capacidade, ou, no máximo, 25 pessoas.

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A unidade de emergência tratou ao menos 250 pessoas entre abril e junho, segundo o jornal The New York Times. Ela tem capacidade para 100 pessoas, mas a depender da demanda pode subir o número de leitos para 200.

Ao todo, são 21.000 casos de Covid-19 em Staten Island e ao menos 1.000 mortos. Em todo o estado de Nova York são 606.878 infectados e 33.804 mortos desde o início da pandemia, enquanto a cifra nacional passa dos 12.000.000 de testes positivos e 250.000 mortos.

O fechamento de todas as escolas públicas na capital teve início na quinta-feira 19, menos de oito semanas depois de serem reabertas.

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A medida foi tomada depois que a taxa média de sete dias dos testes positivos para a Covid-19 ultrapassou 3%. O limite é relativamente conservador, visto que vários estados adotaram níveis mais altos. No próprio estado de Nova York, o governador Cuomo determinou que as escolas só fechariam quando a taxa chegasse a 9%, enquanto Iowa definiu o limite em 15%.

Agora, a volta ao ensino remoto vai afetar cerca de 300.000 crianças que já estavam tendo aulas regulares. Também deve criar problemas para os pais que trabalham enquanto seus filhos estão estudando, destaca o jornal americano The New York Times. Pais enfurecidos pressionam o prefeito e o governador para que o ensino presencial seja sua maior prioridade.

O New York Times também afirma que as escolas não parecem ser responsáveis pelo aumento dos casos na cidade, já que o número de infecções nesses ambientes permanece baixo desde a reabertura, em setembro. De 16.348 funcionários e alunos testados aleatoriamente pelo sistema escolar na primeira semana do regime de testes, houve apenas 28 resultados positivos: 20 funcionários e oito alunos.

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Mesmo assim, Nova York decidiu fechar as escolas – ainda permitindo que bares, restaurantes e academias permaneçam abertos com capacidades reduzidas. Além disso, trabalhadores não essenciais continuam a usar o transporte público para se deslocar para escritórios. A dinâmica é oposta na Europa, onde novos lockdowns fecharam bares, restaurantes, teatros e outros negócios, enquanto as escolas permaneceram abertas.

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