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Apesar de resistência, chanceler da Alemanha aprova polêmica reforma previdenciária

Friedrich Merz consegue maioria no Parlamento, mas rebeldia de aliados mostra fragilidade política

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 dez 2025, 15h36

O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, conseguiu aprovar, nesta sexta-feira, 5, uma polêmica reforma da previdência no Bundestag, apesar da resistência inédita dentro do próprio bloco conservador. A votação, com 318 votos a favor, dos 630 possíveis, garantiu a maioria absoluta sem depender de ajuda da oposição de esquerda, mas evidenciou a dificuldade de controlar sua instável coalizão.

O projeto, compromisso central da coalizão formada em maio, prevê aumento de cerca de 185 bilhões de euros nos gastos previdenciários ao longo dos próximos 15 anos e fixa o valor das aposentadorias em 48% do salário médio até 2031. A proposta era especialmente defendida pelo Partido Social-Democrata (SPD), mas enfrentou críticas de jovens parlamentares conservadores, que consideram o modelo financeiramente insustentável para as futuras gerações.

A tensão na base aliada ocorre em um momento de desgaste do governo. Desde que assumiu o cargo, Merz tem registrado dificuldades para controlar a coalizão — chegou a precisar de uma segunda rodada de votação para ser confirmado chanceler. Elogiado no exterior por sua postura firme no apoio à Ucrânia, ele enfrenta aprovação interna de cerca de 25%, uma das mais baixas entre chanceleres recentes.

Enquanto isso, o partido ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD) lidera as pesquisas desde agosto, com 26% das intenções de voto, e deve avançar nas cinco eleições estaduais do próximo ano.

A reforma alemã se soma ao debate crescente na Europa sobre a sustentabilidade dos sistemas previdenciários, pressionados pelo envelhecimento populacional e pelo aumento da dívida pública.

A votação sobre as pensões se tornou mais do que uma disputa fiscal. É um termômetro da capacidade de Merz de governar, impor disciplina interna e tocar reformas prioritárias num país que enfrenta simultaneamente estagnação econômica e a urgente modernização de suas Forças Armadas.

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