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Apertem os cintos: pilotos brigam e deixam cabine em voo na Índia

Cabine de comando ficou abandonada e aeronave permaneceu em piloto automático durante a discussão; ambos piloto e copiloto estão suspensos

Por EFE
Atualizado em 5 jan 2018, 17h36 - Publicado em 5 jan 2018, 12h41

Dois pilotos da companhia aérea Jet Airways, da Índia, foram afastados de suas funções porque teriam protagonizado uma briga em pleno voo e, logo em seguida, deixado a cabine de comando com o avião em modo piloto automático.

A empresa garantiu, por meio de um comunicado, que tudo não passou de um “mal-entendido” que foi resolvido “rapidamente e de forma amigável”.

Segundo a Jet Airways, o “mal-entendido” aconteceu entre o copiloto e a piloto da cabine de comando no dia 1º de janeiro, em um voo entre Londres e Mumbai, e ambos foram suspensos enquanto o incidente está sendo investigado. Além disso, o Conselho Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA, na sigla em inglês) suspendeu ontem a licença de ambos.

Segundo o jornal Times of India, o copiloto supostamente agrediu a piloto da aeronave com um tapa após uma discussão. A comandante do voo então deixou a cabine com os olhos cheios de lágrimas.

Em seguida, o copiloto seguiu os passos de sua colega, deixando o avião – com 324 passageiros, entre eles dois menores de idade – em modo de piloto automático. Os dois voltaram a discutir, mas retornaram à cabine para proceder com a aterrissagem em Mumbai, segundo o jornal.

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O incidente chegou inclusive a ser tema de discussão no Parlamento indiano, onde o ministro de Aviação Civil, Ashok Gajapati Raju, anunciou hoje que ordenou uma investigação sobre o ocorrido.

Essa não é a primeira briga dentro de um avião indiano que resulta em escândalo nacional. Em março do ano passado, o deputado Ravindra Gaiwand, do partido hinduista de extrema direita Shiv Sena, desferiu 25 golpes com uma das suas sandálias em um funcionário da Air India, depois que o político se recusou a desembarcar do avião após o pouso em Délhi.

O avião em que Gaiwand viajou não possuía uma área de primeira classe, o que incomodou o político. Ele então decidiu permanecer na aeronave como forma de protesto, mas acabou provocando um atraso de quarenta minutos em outro voo. A Air India e outras companhias aéreas o incluíram em uma lista negra de passageiros.

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