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Antes das eleições, Maduro oferece R$ 75 como presente de Dia das Mães

Data ocorre onze dias antes das eleições, em um país que vive profunda crise e hiperinflação; por falta de concorrentes, Maduro é o favorito

Por EFE Atualizado em 9 Maio 2018, 22h02 - Publicado em 9 Maio 2018, 20h27

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou nesta quarta-feira que pagará um bônus de 1,5 milhão de bolívares (cerca de 75 reais, pela taxa oficial) a “todas as mães e avós” do país como um presente do seu governo pelo Dia das Mães, neste domingo.

A data cai onze dias antes do dia em que Maduro concorrerá à reeleição, em meio a uma profunda crise no país.

A declaração foi feita durante um ato de campanha, um comício no estado de Yaracuy, diante de milhares de pessoas.

Durante o último ano, Maduro ofereceu uma série de bônus por diferentes motivos para compensar os baixos salários dos trabalhadores e o poder aquisitivo do país, aniquilado pela hiperinflação. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação pode fechar 2018 acima de 13.000%.

A política de donativos praticada por seu governo é realizada através de um cartão conhecido como “carteira da pátria”, um documento que identifica os cidadãos dentro de um sistema de dados que permite ao oficialismo saber as necessidades das famílias, sua localização e os benefícios que recebe.

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O instrumento de identidade abastecido por uma espécie de código de barras foi usado pelo governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para estimular a participação eleitoral, e o próprio presidente venezuelano ofereceu uma “surpresa” para os que tenham esta carteira e compareçam às urnas.

Em quase todas suas aparições públicas de campanha, transmitidas pela televisão pública, o candidato à reeleição pediu que cada pessoa registrada neste sistema leve outras para votar. Isso cria o risco de identificar os eleitores.

Maduro chega a estas eleições em um dos seus momentos de maior impopularidade, mas, mesmo assim, é favorito para conseguir a vitória, uma vez que a principal aliança opositora, Mesa da Unidade Democrática (MUD), decidiu não participar por considerar o processo “fraudulento”.

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