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Annan quer o Irã em uma reunião sobre a Síria e pede mais pressão

Por Sebastien Bozon
22 jun 2012, 13h40

O emissário internacional Kofi Annan manifestou nesta sexta-feira seu desejo de ver o Irã participar de uma próxima reunião sobre a Síria e pediu à comunidade internacional que aumente a pressão sobre as partes envolvidas em um conflito que deixou cerca de 15.000 mortos desde março de 2011.

Durante uma entrevista coletiva à imprensa em Genebra, Annan explicou que os detalhes da reunião não estão concluídos e que não podia dizer se a conferência pode ser realizada no dia 30 de junho em Genebra, como haviam indicado a França e a Suíça.

Ele ainda espera que os países que tenham alguma influência sobre as partes possam participar. “O Irã deve fazer parte da solução”, disse ainda o ex-chefe da ONU, perguntado sobre uma eventual participação desse país em uma reunião internacional sobre a Síria.

Várias capitais, incluindo Paris, se recusaram até o momento a associar o Irã às conferências sobre a Síria, como propõe a Rússia.

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Annan exortou nesta sexta-feira a comunidade internacional a “aumentar a pressão” sobre as partes na Síria com o objetivo de pôr um fim à violência.

“Mantive debates intensos (…) nas capitais do mundo sobre a possibilidade de organizar uma reunião para falar das ações que devem ser adotadas” para aplicar o plano de saída de crise, disse.

“Ainda há tempo” para que os países “aumentem a pressão” sobre as partes. É preciso “agir agora”, acrescentou.

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Frente a uma situação que se degrada a cada dia, Kofi Annan e o chefe da missão de observadores da ONU na Síria, Robert Mood, alertando para o futuro dessa missão cujo mandato expira no dia 20 de julho.

A trégua proclamada no dia 12 de abril em virtude do plano de saída da crise de Annan é cada vez mais desrespeitada com a intensificação das operações militares e dos combates entre o Exército e insurgentes, que causam dezenas de mortes, de civis em sua maioria.

Os episódios de violência provocaram as mortes de mais de 250 pessoas nos últimos dias, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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