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Annan diz que governo sírio deu garantias de cessar-fogo

Novo prazo para fim de conflitos foi fixado para a manhã de quinta-feira

Por Da Redação
11 abr 2012, 09h49

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, disse nesta quarta-feira que o governo sírio prometeu a ele que irá baixar as armas na quinta-feira, o prazo final para o cessar-fogo entre as forças do ditador Bashar Assad e a oposição armada. Na terça-feira, o regime sírio ignorou o acordo firmado com Annan para a retirada do seu Exército das ruas, e a violência continua castigando o país.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Durante visita ao Irã, Annan disse ter recebido garantias do governo de Assad e esclarecimentos de como as hostilidades serão suspensas com o objetivo de respeitar o plano de seis pontos, para encerrar a crise no país. “Nós estamos em contato e eu tenho respostas positivas do governo sírio, além da influência de outros países que ajudarão a garantir que todas as partes respeitem o cessar-fogo”, disse o enviado aos repórteres em Teerã.

“Se todos respeitarem o cessar-fogo, acredito que às seis horas da manhã de quinta nós veremos condições melhores no território”, completou. Segundo ele, contudo, o regime de Assad ainda estava pedindo garantias de que a oposição também interromperia os ataques.

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Diplomacia – As declarações de Annan vieram após uma conversa entre ele e o ministro iraniano de Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, na qual ele pediu o apoio de Teerã para a sua pressão sobre Damasco. O chanceler iraniano disse que a região não pode suportar um novo choque e alertou que qualquer erro na Síria teria ‘consequências inimagináveis’.

Além de Irã, a China, também um país aliado a Damasco, declarou-se nesta quarta-feira ‘profundamente inquieta’ pelo prosseguimento da violência na Síria e convocou Assad a aplicar o plano de paz de Annan. “A oposição na Síria também deve fazer um cessar-fogo imediatamente”, afirmou o porta-voz da diplomacia chinesa, Liu Weimin, durante um encontro com a imprensa.

(Com agência EFE)

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