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Alemanha espionou ministro das Relações Exteriores francês, FBI e empresas

A porta-voz de Merkel declarou que a chanceler pediu esclarecimentos aos serviços secretos que, entre suas funções, 'não está a espionagem política sobre países aliados'

Por Da Redação
11 nov 2015, 12h04

O Serviço Federal de Informação da Alemanha (BND, na sigla em alemão) espionou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, além de empresas europeias e americanas e várias organizações internacionais, segundo informações publicadas nesta quarta-feira pela imprensa germânica. As informações não foram confirmadas nem desmentidas pelo governo, que garantiu que esclarecerá “completamente” o assunto e informará à Comissão de Segredos Oficiais do Bundestag (a câmara baixa do Parlamento alemão).

A porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel, Christiane Wirtz, declarou em entrevista coletiva que pediu esclarecimentos aos serviços secretos que, entre suas funções, “não está a espionagem política sobre países aliados”. Segundo as informações da imprensa alemã, o BND, responsável pela espionagem exterior, teve também como alvo o diplomata alemão Hansjörg Haver, que liderou uma missão de observação europeia na Geórgia, trabalhou em Bruxelas no planejamento do serviço exterior comunitário e é agora o representante da União europeia (UE) na Turquia.

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Além de Merkel, EUA espionaram ministérios alemães e o BCE

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Martin Schäfer, explicou que os diplomatas alemães assumem que seu trabalho pode resultar interessante para os serviços de espionagem estrangeiros, mas reconheceu que nunca esperam ser alvo do BND. A inteligência alemã também espionou o Tribunal Internacional de Haia, a Unicef, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o FBI e companhias tanto europeias como americanas, entre elas a empresa de armamentos Lockheed.

Todos estes alvos se encontram no relatório de 900 páginas que o BND entregou ao Bundestag com números de telefone, e-mails e endereços IP (números específicos de cada computador) utilizados pelos serviços de inteligência alemães pelo menos até outubro de 2013. O relatório foi remitido à comissão encarregada de esclarecer a espionagem em grande escala dos EUA a cidadãos e países aliados, que investiga agora se os próprios serviços secretos germânicos espionaram seus sócios da UE, assim como alvos americanos.

(Da redação)

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