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Alemanha descarta retorno da Rússia ao G8 por crise na Ucrânia

A chanceler alemã Angela Merkel disse que atitude russa em relação aos ucranianos não é compatível com os princípios do grupo. Próximo encontro do agora G7 será em junho

Por Da Redação
21 Maio 2015, 07h43

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, descartou nesta quinta-feira o retorno da Rússia ao G8 (grupo de oito dos países mais ricos e influentes do mundo) devido à crise da Ucrânia. “O grupo é também uma comunidade de valores e entre esses valores está o respeito ao direito internacional e à integridade territorial dos países”, disse Merkel. “Enquanto a Rússia mantiver uma atitude na Ucrânia que não é compatível com esses princípios, não poderá voltar ao G8”, acrescentou.

A Alemanha exerce neste semestre a presidência do agora G7, cuja cúpula de chefes de Estado e de governo será realizada entre os dias 7 e 8 de junho no castelo de Elmau, na Baviera. O G7 é integrado por Alemanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Canadá.

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Isolado, o presidente russo Vladimir Putin tenta reconstruir ligações com a Europa e o Ocidente. No último domingo, em um encontro com Merkel, o presidente russo pediu a retomada das relações usuais entre Rússia e a Europa. Os dois líderes concordaram em voltar a trabalhar em conjunto para resolver a crise da Ucrânia, apesar de reconhecerem grandes diferenças na avaliação do conflito.

“Nós enfrentamos alguns problemas hoje, porém quanto mais rápido pudermos acabar o impacto negativo deles em nossas relações, melhor será,”, afirmou Putin depois que ambos os governantes depositaram grandes buquês de flores vermelhas sobre o Túmulo do Soldado Desconhecido, ao longo da muralha do Kremlin, em comemoração ao 70º aniversário do fim da II Guerra Mundial.

Merkel reafirmou seu apoio aos esforços pela paz na Ucrânia e lamentou que o país siga “sem um cessar-fogo”, apesar da entrada em vigor dos acordos de trégua para encerrar o conflito entre Kiev e rebeldes pró-russos. “O processo é muito complexo, esperávamos chegar a um cessar-fogo, mas infelizmente isso não ocorreu”, afirmou a chanceler.

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(Da redação)

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