Alemanha cancela Oktoberfest por 2º ano consecutivo devido à Covid-19
Após seis dias de queda, média de novos casos voltou a subir no país nesta segunda-feira

A Oktoberfest, tradicional festividade da Alemanha, foi cancelada pelo segundo ano consecutivo por causa da Covid-19. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 3, pelo premiê da Baviera, Markus Söder. Com visitantes de várias partes do mundo, o evento costuma receber cerca de 6 milhões de pessoas por ano.
Ao anunciar o cancelamento do festival com sede em Munique, previsto para acontecer de 18 de setembro a 3 de outubro, o premiê disse que ainda há muita incerteza sobre a situação da saúde na região para a realização de um evento desse porte, ainda mais devido às grandes exigências financeiras que ele acarreta.
“Existe o risco de se criarem condições caóticas, já que nas barracas tradicionais, o distanciamento, a máscara e todas as medidas de prevenção são de aplicação praticamente impossíveis”, disse Söder em entrevista coletiva.
Tradicionalmente, frequentadores costumam se sentar em grandes mesas comunitárias, enquanto bebem cerveja e comem pratos tradicionais.
A Alemanha vive um momento de muita incerteza sobre o novo coronavírus. Nesta segunda-feira, a média acumulada de novos casos em sete dias voltou a aumentar após período de queda.
Antes em 146,5 novos contágios por 100.000 habitantes, a semana teve início com média 146,9. Em relação à segunda-feira 26, autoridades identificaram menos casos positivos, mas um aumento de mortes, de acordo com o Instituto Robert Koch.
Ainda de acordo com o instituto, um aumento na média de casos e de mortes tem sido registrado desde meados de fevereiro, mesmo após um período de queda durante os feriados da Páscoa no país. Além disso, o número de pacientes que precisaram ser internados na UTI ultrapassou os 5.000, número maior que o registrado nos dias anteriores.
Os números preocupantes levaram a Alemanha a manter as medidas de restrição em várias partes do país até o mês de junho. Bares e restaurantes, por exemplo, continuam com o impedimento de funcionar, ainda que ao livre, ao mesmo tempo que grandes reuniões também seguem proibidas.
Apesar disso, a campanha de vacinação começa a caminhar a passos mais largos do que anteriormente, com 28% da população tendo recebido ao menos a primeira dose da vacina e 7,7% sendo totalmente vacinados. O país soma até o momento 3,43 milhões de casos do novo coronavírus e acumula mais de 83.000 mortes.
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