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Além de esposa, Fillon teria contratado filhos como assessores

Penelope Fillon teria recebido 500.000 euros como funcionária fantasma na Assembleia Nacional da França

Por Da redação
Atualizado em 31 jan 2017, 20h40 - Publicado em 31 jan 2017, 20h38

O ex-primeiro-ministro e candidato à presidência da França pelo partido Os Republicanos, François Fillon, contratou dois de seus filhos como assistentes parlamentares, denunciou nesta terça-feira a revista Le Canard Echaîné.

Em um trecho da edição que irá às bancas amanhã, a Le Canard Echaîné informa que o favorito para as eleições presidenciais de abril empregou os dois filhos enquanto era deputado na Assembleia Nacional. A mesma revista já havia denunciado que a esposa de Fillon também tinha sido contratada pelo ex-premiê como assistente parlamentar e nunca pisou no Legislativo francês.

Penelope Fillon teria recebido 900.000 euros brutos pelo emprego na Assembleia Nacional e pela função de colaboradora literária na revista Revue dês Deux Mondes, uma das publicações mais antigas da França e ligada à centro-direita, também sem trabalhar.

A Justiça da França investiga desde a semana passada se Penelope recebeu dinheiro público sem trabalhar. Ela e Fillon foram interrogados separadamente ontem e, nesta terça-feira, os agentes foram à Assembleia Nacional buscar documentos sobre o caso.

Os investigadores querem determinar se há provas de que Penelope trabalhou como assistente parlamentar do marido e depois atuou no gabinete do deputado Marc Joulaud, que assumiu a cadeira de Fillon. No total, ela ficou no emprego por oito anos sem trabalhar, embolsando milhares de euros de dinheiro público, diz a revista.

Eleições

O coordenador da campanha presidencial de Fillon, Bruno Retailleau, se disse convencido de que não haverá acusação e pediu que a investigação seja feita rapidamente, levando em consideração a proximidade das eleições. O primeiro turno está marcado para o dia 23 de abril e o segundo para 7 de maio.

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Fillon disse que não tem intenção de se retirar da corrida presidencial pelo Palácio do Eliseu. O candidato conservador, líder das pesquisas até o momento, afirmou que só abandonará a candidatura se for formalmente acusado no caso.

“Calúnia”

Fillon disse nesta terça-feira ser vítima de uma operação caluniosa “sem precedentes” nas últimas décadas, mas garantiu que está “sereno e confiante” na investigação.

“É uma operação de calúnia muito profissional, de uma tremenda amplitude, sem precedentes na Quinta República (desde 1958), a menos de três meses das eleições” presidenciais na França, disse Fillon em um encontro com empreendedores.

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(Com EFE)

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