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Al Qaeda e Estado Islâmico avançam na Síria

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, 54 combatentes do regime sírio morreram em intensos combates travados contra o EI na quarta-feira

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h25 - Publicado em 10 set 2015, 18h48

O Exército da Síria continua enfrentando grandes dificuldades para evitar o avanço dos grupos Al Qaeda e Estado Islâmico em território sírio. O exército informou que pelo menos 54 combatentes morreram em intensos choques travados contra o EI nesta quarta-feira no noroeste e no leste do país. A Frente al-Nusra e outros grupos radicais islâmicos ligados à Al Qaeda tomaram o aeroporto de Abu Duhur, na província de Idlib, no noroeste do país.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o Estado Islâmico também se aproxima do aeroporto militar da cidade de Deir Ezzor (leste). O EI já controla alguns setores dessa localidade. “Trata-se de um dos ataques mais violentos lançados pelo EI contra o aeroporto. Dezoito soldados morreram, assim como 36 membros do EI”, afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

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Os jihadistas cometeram dois atentados suicidas com carro-bomba e, segundo Abdel Rahman, um deles foi lançado por um garoto. Rica em petróleo, a província de Deir Ezzor, na fronteira com o Iraque, está em grande parte nas mãos do EI. Há um ano o grupo tenta assumir o controle do aeroporto. Se conseguir, Deir Ezzor pode se tornar a segunda capital da província a cair nas mãos do EI, depois de Raqa, designada “capital” do califado.

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Também segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, a al-Nusra e seus aliados conseguiram tomar o aeroporto de Abu Duhur após cercarem as instalações por dois anos. Eles já haviam invadido a capital da província, Idlib, no final de março. “Foram 56 mortos ontem e pelo menos 40 presos e dezenas de desaparecidos”, disse Abdel Rahman, do OSDH, nesta quinta-feira. “Alguns soldados foram executados”, afirmou.

Iniciado em março de 2011, o conflito na Síria deixou 250.000 mortos. Atualmente, mais de 4 milhões de refugiados sírios vivem nos países vizinhos ou tentam chegar à Europa.

(Com agência France Presse)

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