Uma afegã detida há dois anos por “adultério” depois de ter sido estuprada, permanece detida 10 dias depois do presidente Hamid Karzai ter ordenado a libertação, informou o advogado da jovem.
“Gulnaz continua detida sem nenhuma razão válida”, disse à AFP o advogado Kimberley Motley.
“Ela está impaciente para ser liberada e sair da prisão. Está muito inquieta com tudo o que está acontecendo”, disse o advogado americano, que trabalha em Cabul.
No dia 1º de dezembro, depois de uma intensa pressão internacional, o presidente Karzai decidiu concederu um indulto a Gulnaz e enviou uma carta ao ministério da Justiça, segundo a presidência.
O ministério, no entanto, afirma que nunca recebeu qualquer carta de indulto em favor de Gulnaz.