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Acusado de estupro coletivo foi torturado, diz advogado

Defesa dos três suspeitos denuncia que evidência foi manipulada por polícia

Por Da Redação
10 jan 2013, 09h35

O provável advogado de defesa de três dos cinco acusados pelo estupro coletivo que levou à morte de uma jovem indiana em Nova Délhi e revoltou o país disse nesta quinta-feira que um de seus clientes foi torturado pela polícia, informou a imprensa local.

Manohar Lal Sharma afirmou à imprensa, antes de entrar esta manhã no tribunal de Nova Délhi, que um dos acusados, identificado como Mukesh Singh, de 22 anos, foi torturado durante 10 dias. “Ele foi coagido a confessar, e agora não consegue falar. Manipularam evidências para acalmar a fúria do povo”, disse o advogado. Segundo ele, os três acusados que pretende defender – se a corte admitir esse pedido – devem se declarar inocentes.

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No tribunal, situado no distrito de Saket, no sul da cidade, acontece nesta quinta-feira uma nova audiência do caso em que serão julgados cinco dos seis acusados pelo crime, já que o sexto é menor de idade. Os homens são acusados de vários crimes, entre os quais estupro e assassinato – sendo que este último pode ser punido na Índia com a pena de morte. O tribunal decidiu que o julgamento será a portas fechadas depois que a sala ficou lotada na segunda-feira, o que dificultou o desenvolvimento do processo judicial.

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Incidente – O caso da jovem indiana, uma estudante de 23 anos que foi estuprada em 16 de dezembro em um ônibus de Nova Délhi e que morreu 13 dias depois pelos ferimentos sofridos no ataque, desencadeou uma grande onda de indignação no país.

Milhares de pessoas se manifestaram desde então na capital e em outras cidades do país reivindicando a pena de morte para os acusados, mais proteção para as mulheres e duras punições aos policiais, que não agem contra assédios e abusos sexuais. Separadamente, a Suprema Corte de Nova Délhi criticou a polícia local por ter suspendido apenas um policial envolvido no incidente, criticando-a de proteger oficiais.

(Com agência EFE)

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