Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Acúmulo de algas marinhas no Caribe faz turistas cancelarem viagens

A preocupação com as algas de cor marrom e cheiro forte fez com que os governos locais liberassem verbas extras para a limpeza das praias

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h27 - Publicado em 10 ago 2015, 15h19

Autoridades caribenhas liberaram fundos extras para limpar pilhas de algas marinhas em decomposição que se acumulam nas águas do Mar do Caribe. Da República Dominicana até o país insular de Barbados, e até mesmo nas praias dos resorts mexicanos, a montanha de algas acumulada é tão grande que turistas esperando passar férias ao lado de um perfeito mar azul turquesa tiveram de cancelar suas viagens. Legisladores da ilha de Tobago consideraram o fenômeno um “desastre natural”.

As algas marrom, conhecidas como Sargassum, são comuns no litoral caribenho, mas pesquisadores afirmam que sua presença na região aumentou nos últimos anos. A matéria vegetal atrai pulgas do mar e cheira a ovo podre. As autoridades locais tiveram de autorizar o uso de recursos emergenciais para limpar as pilhas de algas, que por vezes chegam a 3 metros de altura nas áreas próximas à praia.

Leia também:

Eleições no Haiti são marcadas por tensão e incidentes

Continua após a publicidade

Cuba abre pontos de internet sem fio

Lei mexicana faz com que tigres e leões sejam vendidos a “preço de banana”

A poucos meses do início da alta temporada de turismo na região, alguns governos locais estão convocando uma reunião de emergência com as quinze nações da Comunidade Caribenha. A grande preocupação é que o aparecimento das algas Sargassum se torne um problema crônico para a região mais dependente de turismo no mundo. “Este tem sido o pior ano que já vimos. Precisamos de um esforço regional, porque esta alga desagradável pode acabar afetando a imagem do Caribe”, afirmou Christopher James, presidente da Associação de Hotéis e Turismo de Tobago, ao jornal The Guardian.

Continua após a publicidade

Existem várias hipóteses sobre o que pode estar causando esse aumento de algas marinhas, que cientistas acreditam ter começado em 2011, juntamente com alterações na temperatura do oceano e nas correntes marítimas, ocasionados pelas mudanças climáticas. Alguns pesquisadores afirmam que a multiplicação das algas aconteceu principalmente devido a maior presença de nutrientes na terra e poluentes na água, entre eles fertilizantes e água de esgoto.

Um fenômeno parecido com o vivido atualmente no Caribe foi observado na região de Fernando de Noronha, no início do mês de abril. As algas do gênero Sargassum mancharam a paisagem das praias do arquipélago, e apesar de não causarem mal à saúde, preocuparam ambientalistas que afirmam que podem afetar animais microscópicos e outros seres, como peixes e crustáceos. A hipótese mais aceita para o fenômeno no litoral brasileiro é de que as algas foram arrastadas por correntes marinhas desde o Mar do Caribe.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.