Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

70 anos da partilha da Palestina: entenda a linha do tempo

Em novembro de 1947 a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano que daria origem ao Estado de Israel

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 dez 2017, 14h20 - Publicado em 29 nov 2017, 23h31

Há exatamente 70 anos, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina, que daria origem ao Estado de Israel. Na sessão, presidida pelo embaixador brasileiro Oswaldo Aranha, foi decidido que a região seria dividia em oito partes, que formariam um Estado árabe e outro judaico.

Segundo o Plano, três das parcelas divididas pertenceriam ao Estado judeu, três ao Estado árabe, uma (a cidade de Jaffa) deveria formar um enclave árabe dentro do território judeu e a oitava parte, Jerusalém, teria um regime internacional administrado por um conselho tutelar da ONU.

A proposta também determinava os passos a serem tomados antes da independência, como o deslocamento entre as partes árabe e judia, e as relações econômicas. Seu objetivo era a construção de um lar nacional judeu, como forma de reparar as atrocidades cometidas durante o Holocausto.

Continua após a publicidade

Os países da Liga Árabe e os árabes palestinos foram abertamente contrários à proposta, alegando que ela viola o previsto na Carta da ONU, que garante o direito de decidir sobre seu próprio destino às populações. Ainda assim, o Plano foi aprovado por 33 dos 56 países membros presentes. Apenas 13 delegações votaram contra sua adoção, e outras 10 se abstiveram.

Linha do tempo do conflito:

A medida culminou na declaração de independência por Israel, em 14 de maio de 1948, poucas horas antes de se extinguir o Mandato Britânico na região. A divisão territorial do Plano, porém, nunca entrou em vigor.

Continua após a publicidade

Um dia após a proclamação do Estado de Israel, tropas do Egito, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, dando início à chamada Guerra de 1948, também conhecida como Guerra de Independência pelos israelenses.

A partir desse ponto, o conflito entre Israel e os palestinos, sempre apoiados por outros países árabes, como Egito e Jordânia, entrou em escalada. A questão perdura até os dias atuais, com milhares de mortos e um impasse que parece não chegar ao fim, apesar de inúmeros acordos momentâneos de paz.

Os palestinos reivindicam sua soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, e estabelecem Jerusalém Oriental como sua capital. Em 2012, a ONU concedeu à Palestina a condição de “Estado observador não-membro”. Entre as 138 nações que votaram a favor da resolução que concedeu o status está o Brasil, além dos países membros da União Europeia (UE). Os Estados Unidos e Israel votaram contra a decisão.

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.