
Marquinhos tem só 18 anos, mas já mostra personalidade no Corinthians, a ponto de dizer que não quer virar volante, posição em que tem treinado para suprir eventual ausência de Ralf, como neste domingo, diante do Palmeiras.
‘Mudança de posição seria muito radical. Já venho há dez anos trabalhando como zagueiro e tinha muito a aprender ainda. De volante, eu teria muito mais a aprender’, disse o jogador.
‘Mas pela circunstância, pela ausência de um reserva para o Ralf, estou tentando me adaptar o mais rápido possível para quando precisar ajudar da melhora forma’, ressalvou, em seguida.
Considerado relativamente baixo para a posição de zagueiro – tem os mesmos 1,80m de Chicão -, Marquinhos começou a ser testado como volante – e também lateral direito – depois das quartas de final da Copa Libertadores, contra o Vasco. De lá para cá, ele tem buscado aprender com os atletas que exercem a posição por ofício.
‘Quem está me dando mais dica é quem está jogando junto comigo. Mas estou procurando olhar bastante o Ralf. Tanto em treinamentos como nos jogos que ele fez. Vejo os vídeos em casa. Hoje, na minha concepção, ele é um dos melhores primeiros volantes do Brasil. Tenho muito a aprender, o que tiverem a passar para mim’, elogiou.
O clássico deste domingo, diante do Palmeiras, será sua terceira atuação seguida como volante no Campeonato Brasileiro. Ele jogou no meio-campo contra Grêmio e Ponte Preta, nas duas últimas rodadas da competição, em que o Corinthians é o lanterna, com um ponto.