A WTorre acredita que a pior fase da construção da Arena Palestra Itália já passou. A obra encontrou problemas burocráticos, climáticos e até surpresas na perfuração do subsolo. Agora, já pode comemorar a entrega dos primeiros prédios da área social do Palmeiras e revela até um estudo sobre as futuras receitas que serão proporcionadas de forma livre ao clube paulista.
‘Houve um cálculo conservador feito pela AIG (empresa contratada para administrar a Arena). O Palmeiras vai receber US$ 1 bilhão (R$ 2,07 bilhões) em 30 anos com a sua participação em aluguel com shows, camarotes e cadeiras vips’, comentou Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre. ‘Acreditamos que será o clube mais rico do país’.
Pelo contrato da Arena Palestra Itália, o Palmeiras terá direito a uma participação crescente nas três décadas, que varia entre 5% e 30% das receitas totais, e de 20% a 45% em shows musicais. O estudo mostra uma média de R$ 69 milhões por ano.
O Morumbi, principal palco de shows de grande porte da atualidade na capital paulista, não conseguiu nem sequer a metade do valor em 2011. O São Paulo informou que obteve R$ 33 milhões de receitas com o seu estádio.
‘Devemos entender que o Morumbi é um projeto dos anos 50, não foi feito para a demanda de shows, por exemplo. O custo para realizar um espetáculo lá é maior do que será no Palestra’, avisou Rogério Dezembro.
Visita programada – Nesta terça-feira, a WTorre realizou uma nova apresentação das obras do Palestra Itália, que alcançou o patamar de conclusão de 35% no estádio e 42% do total com a reformulação na área social do clube. Rogério Dezembro demonstrou orgulho com os espaços para quadras e outros esportes.
No terraço de um dos edifícios, uma charmosa quadra de futebol society só espera pelas traves e uma rede de proteção para ficar 100% pronta. O local pode ser, inclusive, dividido em dois campos menores para receber mais sócios.
‘Nós demos de presente ao Palmeiras a instalação do gramado e faremos o mesmo com as traves e a rede de proteção’, afirmou Rogério Dezembro, que avisa que está nas mãos do próprio Verdão o pontapé inicial para a utilização da nova estrutura social. ‘A mudança está nas mãos do Palmeiras’, emendou.