Após a primeira bateria de testes com os novos carros da temporada em Jerez de la Frontera, na Espanha, os times puderam conhecer melhor o desempenho das máquinas dentro das pistas e observar seus adversários. Para o bicampeão Sebastian Vettel, a Lotus foi bem, enquanto as tradicionais escuderias Ferrari e McLaren seguem como dúvidas.
O alemão não se esqueceu de comentar sobre a sua performance e de sua equipe, a Red Bull. ‘Parece bom, acredite’, afirmou ao site oficial da Fórmula 1 sobre o RB8, carro desenvolvido para a temporada 2012. ‘Já estava na hora de voltarmos para a pista. É como estar em casa’, acrescentou Vettel empolgado.
A primeira impressão com o novo carro foi boa, mas Vettel lembrou que ainda é cedo para fazer analises mais profundas. ‘Eu dei 96 voltas e isso, definitivamente, não é suficiente para desvendar algo tão complicado como um carro de Fórmula 1. Tudo que posso dizer é que me sinto confortável e a intuição parece dar o sinal verde’, declarou.
Segundo o bicampeão, a próxima vez que as máquinas entrarem na pista, em Barcelona, entre os dias 21 e 24 de fevereiro, será possível conhecer um pouco mais das escuderias.
‘É muito cedo para dizer qualquer coisa. Quando você sai no momento certo, com os pneus certos e com pouco combustível, você pode marcar um bom tempo. Acho que em Barcelona, veremos do que os outros carros são feitos’, completou Vettel.
O piloto da Red Bull também falou sobre a primeira impressão com relação aos seus adversários na temporada. A Lotus foi elogiada, mas as tradicionais equipes Ferrari e McLaren ainda são dúvidas para o bicampeão. ‘A Lotus parece muito boa pelo que eu vi. Eles foram rápidos e mostraram uma performance boa e consistente. Ferrari e McLaren são as grandes dúvidas e talvez nós também’, disse.
A diferença entre o carro do ano passado com o RB8 também foi abordada na entrevista. Sebastian Vettel afirmou que a principal mudança a ser destacada é a aderência. ‘Temos menos aderência do que tínhamos na temporada passada e acho que todos nós vamos precisar de um tempo de adaptação’, explicou.