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“Vanderlei ganhou o ouro que tiraram dele em 2004”, diz diretor

Andrucha Waddington, um dos responsáveis pelo show realizado na noite de sexta-feira, no Maracanã, falou sobre o segredo mais bem guardado da festa

Por Da Redação, Alexandre Salvador Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 ago 2016, 09h02

Nem mesmo nas cenas que já gravou para o cinema, Andrucha Waddington precisou lidar com tantas pessoas ao mesmo tempo. Uma das mentes criativas por trás da cerimônia de abertura da Rio 2016, ao lado do diretor Fernando Meirelles e Daniela Thomas, Andrucha passou a noite da última sexta (5) dentro de uma cabine no Maracanã, de onde acompanhou, minuto a minuto, tudo que acontecia no espetáculo de abertura dos Jogos Olímpicos. Após a festa, que teve fim depois da meia-noite, Andrucha contou detalhes à editora Fernanda Thedim, de VEJA Rio, sobre a escolha de Vanderlei Cordeiro para acender o fogo da pira olímpica:

Quando vocês comunicaram a decisão ao Vanderlei? Na própria sexta, às 2 horas da tarde. Ele estava no estádio para o ensaio final e fui avisá-lo da mudança. Como a gente queria garantir essa emoção para o público, emprestei um chapéu e um óculos escuros para ele, chamei o pessoal da produção, e fingimos que estávamos ensaiando mais uma vez, de rotina mesmo. Terminamos uma hora depois, às 3 horas da tarde, e ninguém percebeu que era ele ali.

Você acha que o Vanderlei ter sido escolhido para acender a pira foi uma espécie de reconhecimento depois dos Jogos de Atenas? Com certeza. Hoje ele de fato ganhou a medalha de ouro que tiraram dele em 2004. Aquele episódio ficou marcado na nossa história. Foi uma injustiça ele não ter levado aquela medalha. Tanto que quando o nome dele foi anunciado, o estádio do Maracanã foi abaixo. Ele ficou tão feliz, tão emocionado, que pediu a tocha usada na cerimônia como recordação. 

Em cima da hora vocês também precisaram mudar a cena da Gisele Bündchen. Como isso foi feito? Aquela cena não estava nem pronta ainda, mas a ideia era que um menino fosse vender um biquíni pra ela. Não tinha nada de assalto no roteiro. Foi uma tremenda irresponsabilidade aquela enxurrada de críticas durante um ensaio. Nunca vi criticar algo que não está nem pronto ainda. Mas foi uma reação tão violenta que a gente decidiu abdicar dessa parte.

Qual você diria que foi o saldo dessa noite? Emoção pura. Não tenho como não ficar emocionado. Foram dois anos e meio trabalhando nessa cerimônia para dar tudo certo. E você só vê se está tudo certo mesmo na hora, porque até então os ensaios são feitos por partes, em blocos, sem toda a cenografia.Você não tem a real noção do todo até a hora do show. Posso dizer que assisti ao espetáculo junto com o público. 

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