Não é pequeno o desafio de organizar uma Copa do Mundo realizada simultaneamente por três países, como farão Estados Unidos, México e Canadá em 2026. A saída, anunciada na quarta-feira, 17, pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino: as seleções serão agrupadas por regiões, de modo a evitar viagens muito longas de uma sede para a outra.
Há um complicador: será a primeira Copa com 48 equipes, diferentes das 32 que disputaram o troféu no Catar em 2022. “ O grande desafio é a logística”, disse Infantino. “É um continente: três países e não três países pequenos, três países grandes. As distâncias, os horários, as diferenças climáticas também: altitude no México, nível do mar em outros lugares”, acrescentou o mandachuva da bola.
As viagens e a organização das bases e da mobilidade das equipes na competição foram debatidas numa reunião em Doha, no Catar. Há, por trás da decisão de pôr uma trinca de países a sediar a Copa, um segredo de polichinelo: dólares. “O futebol deve ser o esporte número um na América do Norte”, disse Infantino.
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Durante um evento em Los Angeles no qual foram anunciados os receios e as possíveis soluções para diluir os deslocamentos, a Fifa revelou o logotipo oficial do torneio. Pela primeira vez na história foi usada imagem da própria taça.
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— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) May 18, 2023