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Um amuleto do sobrevivente à tragédia o aguarda em Chapecó

O jogador Alan Ruschel segue internado na Colômbia. Quando voltar à sede da Chapecoense, deverá recuperar uma medalha que deixou pendurada no vestiário

Por Alexandre Salvador, de Chapecó
Atualizado em 10 dez 2018, 10h15 - Publicado em 2 dez 2016, 10h57

A reportagem de capa de VEJA desta semana traz um perfil extenso sobre o lateral esquerdo gaúcho Alan Ruschel, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas, entre elas quase toda a equipe de futebol da Chapecoense, na última terça-feira. O jogador da equipe catarinense foi o primeiro a ser resgatado do local da queda da aeronave, a pouco mais de 30 quilômetros do Aeroporto Internacional José Maria Córdova, próximo à cidade de Medellín, na Colômbia. Segundo informações desta quinta-feira, Alan segue em unidade de tratamento intensivo, mas se recupera bem das lesões sofridas, principalmente na região da coluna. A noiva e o pai de Alan já o acompanham numa clínica na cidade de Rionegro.

Ainda não há previsão de quando Alan poderá retornar ao Brasil para seguir tratamento, mas certamente ele deve voltar à Arena Condá, para reencontrar os amigos e, também, recuperar um amuleto deixado em seu armário no vestiário principal do estádio. Na cabine número 07 do vestiário do time da casa na Arena Condá, repousa pendurada no cabideiro uma medalha prateada, com a inscrição “Vitória Honra Poder Desafio” e uma estrela ao centro. O adorno, na verdade, pertencia à noiva, Marina Storchi, mas segundo a própria era habitual que Alan usasse o acessório.

A história de Alan neste episódio tem outro objeto importante. Ao ser removido de ambulância, ainda consciente, da região onde caiu o avião, o jogador da Chape pediu a um empresário brasileiro que foi prestar ajuda às vítimas que guardasse sua aliança de noivado, sem bem explicar o por quê daquela ação. Com a chegada de Marina, o anel foi entregue à futura esposa do lateral. Também escaparam com vida do acidente o goleiro reserva da Chapecoense Jakson Follmann, o zagueiro Hélio Neto, o jornalista brasileiro Rafael Henzel e os tripulantes bolivianos Ximena Suárez e Erwin Tumiri.

Corpos das outras vítimas devem chegar a Chapecó neste sábado

De acordo com o último boletim divulgado pelo clube catarinense, a identificação dos 71 corpos foi finalizado. A previsão, agora, é de que as três aeronaves da Força Aérea Brasileira que farão o traslado das vítimas ligadas à Chapecoense deva começar por volta das 19 horas de sexta (horário de Brasília). A chegada do primeiro avião a Chapecó é esperada até as 7 horas da manhã de sábado. Os profissionais dos canais de televisão Fox Sports, Globo e RBS, que também morreram na tragédia, serão trazidos ao Brasil em voos particulares.

https://www.youtube.com/watch?v=pyw2YCt_61M

Em VEJA desta semana:

“Te amo muito, muito. Saudade tua”

Com essa mensagem de amor, o lateral Alan Ruschel despediu-se de sua noiva e voou em direção à maior tragédia do esporte brasileiro — e dela saiu como um dos seis sobreviventes.

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