A Uefa foi informada nesta sexta-feira sobre incidentes isolados com gritos racistas durante um treino da seleção da Holanda, mas a delegação holandesa não apresentou uma denúncia.
“Caso aconteçam comportamentos assim nos próximos treinos, a Uefa estudará as medidas a tomar para proteger os jogadores”, afirma entidade em um comunicado.
A Uefa não pretende fechar os locais de treinamento ao público, e sim reforçar a segurança na entrada dos estádios e trabalhar em colaboração mais estrita com os clubes locais para evitar novos incidentes deste tipo.
“Todos escutamos gritos de macaco”, declarou Mark Van Bommel, capitão da Holanda, em uma entrevista ao jornal holandês De Telegraaf.
“É algo que não podemos aceitar. Reagimos bem e o assunto foi tratado”, completou, em uma referência à decisão do técnico Bert Van Marwijk de deslocar a equipe para o outro lado do campo de jogo para afastar os jogadores do foco do conflito.
“Durante o torneio, se um de nossos jogadores ouvir estes gritos, iremos imediatamente ao encontro do árbitro para pedir uma intervenção”, completou o jogador do Milan.
Sons que imitam macaco e bananas jogadas no gramado são algumas atitudes racistas que jogadores negros enfrentaram recentemente na Europa.