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TV Gazeta exibe especial sobre o dia em que Cruyff se curvou ao São Paulo

Por Da Redação
18 dez 2011, 06h31

Dando sequência a uma série de homenagens aos grandes clubes paulistas, a TV Gazeta exibe neste domingo, às 21h30 (de Brasília) um especial sobre o primeiro título mundial conquistado pelo São Paulo, façanha que completa 20 anos em 2012. Os jornalistas Flávio Prado e Chico Lang receberam os campeões Zetti, Adilson, Ronaldão e Pintado para um bate-papo nas dependências da Fundação Cásper Líbero.

A reportagem da GE.Net acompanhou a gravação do programa ‘Mundo Tricolor’. Durante a conversa, os heróis da conquista exaltaram a importância de Telê Santana, falaram sobre as dificuldades da campanha vitoriosa na Libertadores daquele ano e lembraram que a vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona, com gols de Raí, dia 13 de dezembro de 1992, no Estádio Nacional de Tóquio, acabou com a soberba de Johan Cruyff, ex-craque holandês que dirigia a temida equipe espanhola.Em agosto, o São Paulo goleou o Barcelona por 4 a 1, na final do torneio Teresa Herrera, em La Coruña. Os catalães justificaram o resultado dizendo que estavam em início de temporada e tinham plena certeza do título em Tóquio, tanto que nem haviam embarcado para o Japão quando Cafu, Telê e Raí representavam o Tricolor na entrevista coletiva oficial do Mundial.

‘Eles falavam na época que não teria nem prorrogação, que o jogo seria decidido nos 90 minutos’, recorda o ex-zagueiro Ronaldão, lembrando que Telê informou ao elenco são-paulino que o rival havia abdicado dos treinos de cobranças de pênalti. ‘O São Paulo era desacreditado, diziam que não ganharia do Barcelona jamais. Jogamos futebol, ganhamos na bola, uma coisa realmente fantástica’.

Cruyff, que criticara o futebol brasileiro pós-Pelé meses antes, chegou à Ásia com o nariz em pé. Questionado sobre o bom preparo físico do São Paulo, que se aproximava da marca de 85 jogos disputados naquele ano, o holandês declarou que ‘quem corre são os covardes’. Ele também ignorou a boa fase de Raí, Muller e Palhinha ao dizer que não via nenhum motivo para se preocupar com os brasileiros. Depois do jogo, se rendeu. ‘Se for para ser atropelado, que seja por uma Ferrari. O São Paulo jogou como legítimo campeão do mundo’, disse.

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‘Só ficou a marca da Ferrari. Passou em cima dele e ele nem viu’, brinca o ex-volante Pintado. ‘As declarações do Cruyff, que era o Mourinho do momento, caíram muito bem para a gente. Sabíamos do nosso potencial, da força que tínhamos, mas ser menosprezado serviu como motivação’.

‘Ele não respeitou Raí e Telê Santana, que são mitos. Nós ficamos sabendo do desrespeito deles e colocamos tudo o que sabíamos em prática’, emenda o ex-zagueiro Adilson, que recebia informações sobre a preparação do adversário através de Telê, sempre atento aos comentários do oponente na tentativa de perceber provocações e motivar seus atletas.

No dia seguinte ao título, A Gazeta Esportiva relatou que o comandante tricolor usou na preleção ‘o que Cruyff falou e o que não falou sobre o São Paulo e seus jogadores’. A alcunha de Ferrari, pelo menos, caiu bem. ‘Dá para dizer que nosso time era uma Ferrari porque nós buscamos o título. Para conseguir esse objetivo, você precisa passar por cima de todo mundo, ser o melhor, o primeiro. Nós fomos’, elogia o ex-goleiro Zetti, um dos grandes nomes daquela equipe.

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