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TST vai à Arena Corinthians para fazer campanha contra acidentes

Por Da Redação
14 Maio 2012, 15h37

A manhã desta segunda-feira foi diferente para os operários que trabalham na construção da Arena Corinthians, futura sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. Sob chuva, os funcionários se sentaram em uma parte das arquibancadas já construídas para participar de evento em prol da prevenção de acidentes promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O ex-jogador Roberto Rivellino e o maestro João Carlos Martins estiveram presentes.

O ato público fez parte do programa Nacional de Prevenção de Acidentes no Trabalho, lançado em maio de 2011, durante as comemorações dos 70 anos da Justiça do Trabalho. ‘Acontece quase um 11 de setembropor ano em número de mortos por acidentes de trabalho’, comentou o ministro João Oreste Dalazen, presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), enfatizando a importância de os operários utilizarem equipamentos de segurança.

Apesar dos aplausos para o discurso de Dalazen, os operários se empolgaram mais quando o ídolo Rivellino se manifestou. ‘Temos um bando de loucos, mas com consciência para evitar acidentes’, ele disse rapidamente ao microfone. Como o também convidado Ronaldo (está na Europa) não foi ao evento, o campeão mundial de futebol de 1970 centralizou as atenções de empregados e autoridades. Posou para fotos e distribuiu muitos autógrafos.’O estádio está fantástico, caminhando muito bem’, disse Rivellino em meio aos fãs operários. ‘Mas o que me surpreende realmente é o perigo dos acidentes de trabalho. Pelo número de mortes que foi apresentado, é uma coisa absurda. O negócio está feio. Por isso, empregador e empregados precisam estar conscientes de seus deveres. Tomara Deus que não aconteça nada de mais grave no Itaquerão, assim como em todo o Brasil’, acrescentou o ex-jogador.

Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Socual, o número de acidentes de trabalho no Brasil foi de 340.000 em 2001, subiu para 653.000 em 2007 e chegou a 723.000 em 2009, quando houve o registro de 2.469 óbitos (quase sete mortes por dia). Os funcionários da construtora Odebrecht que trabalham no estádio do Corinthians foram informados sobre o assunto através de cartilhas distribuídas no evento. Também ganharam brindes promocionais das empresas e entidades sindicais envolvidas no programa do TST.

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O ato público, contudo, não se resumiu a uma palestra. A música contagiou os trabalhadores em alguns momentos. A banda da Fundação Dom Bosco foi a primeira a se apresentar, com a execução do Hino Nacional Brasileiro. Já o maestro João Carlos Martins ouviu algumas vaias ao declarar amor pela Portuguesa, mas reverteu a situação ao dizer que apoia o Corinthians na Copa Libertadores da América e a tocar o seu piano. Mas o que mais animou os operários foi um rap reproduzido em meio à cerimônia.

Após passar por Itaquera, o programa do TST será levado para Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Porto Velho e Altamira. O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva era aguardado para pronunciamento no evento desta segunda-feira, porém alegrou que tinha outros compromissos pré-agendados e enviou uma carta para externar seu apoio ao projeto.

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