Por Alessandro Lucchetti
São Paulo – O GP do Brasil de Fórmula 1 será disputado neste fim de semana pelo 40º ano na história. Mas muito mais antigo é o ornamento principal dos troféus que serão entregues aos pilotos que subirem ao pódio da corrida de domingo, no circuito de Interlagos, em São Paulo. Cada peça leva incrustada uma pedra de 120 milhões de anos: são fragmentos de rocha do pré-sal.
A iniciativa é da Petrobras, principal patrocinador do GP do Brasil. E o criador do troféu, o artista plástico Paulo Soláriz, o mesmo que concebeu a peça do ano passado, explicou nesta quinta-feira, em Interlagos, o significado da sua ideia para 2011. “Queríamos criar um design capaz de exaltar a rocha. É uma taça do século 21, com design criado de forma que se aproximasse do conceito de Brasil, de São Paulo”, revelou.
Paulo Soláriz disse que se interessa pelo mundo do automobilismo desde os quatro anos de idade, quando foi levado pelo seu pai a Interlagos para assistir à primeira edição das Mil Milhas Brasileiras. Empolgado por velocidade, ele passou a organizar corridas com carrinhos de rolimã em seu bairro. Mais tarde, chegou a se arriscar como piloto de motovelocidade. Agora, está indiretamente ligado à Fórmula 1, ao criar o troféu do GP do Brasil.