A intenção de Índio era comemorar uma vitória em seu jogo de número 300 com a camisa do Inter. Não deu. O Colorado não passou de um 0 a 0 com o Atlético-GO em casa. Os três pontos ficaram para um próximo jogo. ‘Nos empenhamos o máximo, mas acabamos não conseguindo a vitoria’, lamentou.
O zagueiro tem currículo invejável no Beira-Rio. São 11 títulos e 27 gols marcados. Nenhum defensor foi mais vezes às redes pelo clube do que Índio. Aos 36 anos, ele espera fazer sua última partida como profissional onde teve as maiores conquistas de sua carreira. Quando isso ocorrerá ainda está indefinido.
‘Esse é meu desejo. É um sonho. Completei 300 jogos, estou muito orgulhoso, honrado e feliz. No momento em que eu achar que tem que parar, não quero ficar enganado, eu vou parar. Ainda não pensei’, contou.
Os seis anos de Inter com tantas vitórias não foram tão calmos como pode parecer. Índio viveu altos e baixos. Foi contestado algumas vezes. Não se abateu e em algumas oportunidades, quando era dado quase como um jogador com pouca utilidade, deu a volta por cima.
‘A perseverança, eu sempre tive na minha vida, sempre levei isso. Respeito a opinião das pessoas. Sempre se tem a pressão, sempre encarei isso. Sempre quis fazer o melhor, quando vinham as criticas, elas não me abalavam. Peguei as críticas para crescer e procurar melhorar. É bom critica, pois é um alerta. Sempre pego isso pelo lado positivo’, afirmou.