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Transporte e segurança preocupam Londres antes dos Jogos Olímpicos

Por Da Redação
7 jun 2012, 06h14

Guillermo Ximenis.

Londres, 7 jun (EFE).- A 50 dias do início dos Jogos Olímpicos, que começarão no dia 27 de julho, a segurança e o transporte são as principais preocupações de Londres, que convive com os preparativos para ser o foco da atenção do mundo todo durante 17 dias.

O Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth II, que mobilizou nesta semana milhões de pessoas no centro da capital britânica, foi a prova de fogo para o envelhecido sistema de transporte da cidade, que funcionou sem problemas, apesar das aglomerações e as dúvidas que pairam no ar sobre sua capacidade.

Com os estádios e outras sedes das competições prontos há meses, as autoridades locais viraram a atenção também na segurança, cujo investimento está em aproximadamente 700 milhões de euros e envolverá cerca de 42 mil pessoas, entre militares, policiais, seguranças particulares e voluntários.

Além disso, os serviços secretos MI5 e Scotland Yard investigaram cerca de 500 mil pessoas que solicitaram o credenciamento para os Jogos, seja como trabalhadores, atletas ou membros de comitês olímpicos das 205 nações que competirão em Londres-2012.

Apesar da quantidade de agentes envolvidos, o secretário de Estado de Segurança do Reino Unido, James Brokenshire, afirmou que o plano está desenhado para passar despercebido pelos presentes na cidade durante o evento.

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Brokenshire deu como exemplo o ocorrido no Reino Unido, em que a tocha olímpica percorre o local desde 18 de maio e, na sua opinião, está bem protegida sem que, segundo ele, ‘uma presença em massa de policiais estrague o ambiente de festa’.

A tocha parece ter despertado o espírito olímpico dos britânicos, que comparecem em massa à beira das ruas e até de rios para serem testemunhas de uma comitiva que, segundo o Comitê Organizador (Locog), passará a menos de 16 quilômetros de 95% da população britânica.

O fogo olímpico, que desembarcou em Cornwall (sudoeste da Inglaterra) proveniente da Grécia em 18 de maio, chegará no dia 27 de julho ao Estádio de Stratford, em Londres, após percorrer cerca de 13 mil quilômetros na mão de 8 mil pessoas.

O percurso da tocha será encerrado durante uma cerimônia de abertura que deverá contar com o ex-beatle Paul McCartney como última atração, de acordo com o que o próprio músico disse nesta semana.

Junto com as finais do atletismo e da natação, as cerimônias de abertura e encerramento são os eventos que geram mais expectativa nos Jogos e, apesar de a maioria dos ingressos estarem vendidos há meses, nesta semana acontece a última venda de entradas para ambas as cerimônias, com preços a partir de 995 libras (mais de R$ 3 mil).

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O processo de venda de ingressos foi uma constante fonte de polêmica para o Locog, que colocou até o momento cerca de 7 milhões de entradas à venda para os Jogos. Ainda faltam 1,8 milhão para serem vendidos, a maioria, 1,25 milhão, para o torneio de futebol.

Apenas os espectadores da Olimpíada gerarão 20 milhões de deslocamentos no transporte público de Londres nos próximos meses, e 3 milhões no dia com mais presença nos estádios, o que é um dos principais desafios da cidade.

Para evitar colapsos no metrô e nos ônibus, há meses as autoridades aconselham as empresas a darem permissão para que seus funcionários trabalhem de casa durante os Jogos, ou que deem férias para os empregados durante o evento.

Os aeroportos serão outro ponto-chave para receber os milhares de visitantes. O de Heathrow, o de maior tráfego na Europa, deve registrar em 13 de agosto, um dia após a cerimônia de encerramento, seu recorde de passageiros, com quase 140 mil viajantes deixando a capital inglesa. EFE

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