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Timão volta com mais reclamações: spray de pimenta e deboche do juiz

Por Da Redação
3 Maio 2012, 20h06

O voo de volta do Equador poderia servir para que o Corinthians esfriasse a cabeça após o empate sem gols com o Emelec, na noite de quarta-feira, mas a delegação chefiada pelo presidente Mário Gobbi Filho desembarcou no Aeroporto de Guarulhos nesta quinta insistindo em reclamar do juiz colombiano José Hernando Buitrago e do tratamento recebido em Guaiaquil.

O mandatário, que logo depois da partida esbravejou contra a suposta falta de critérios da arbitragem e o grande número de cartões amarelos recebidos por atletas alvinegros (foram sete, sendo dois para o expulso Jorge Henrique), aumentou a bronca acusando Buitrago de ter debochado dos brasileiros.’Quando nós cortávamos uma jogada, ele apitava falta. Quando eles cortavam uma jogada, mandava seguir o jogo, ria sarcasticamente para os nossos jogadores e até fazia gracinhas com os jogadores do Emelec’, apontou Gobbi, salientando que algumas atitudes do árbitro só puderam ser percebidas por quem estava no Estádio George Capwell.

‘Quem ficou no estudiozinho em São Paulo, narrando e comentando daqui, não viu o que aconteceu lá. As emissoras precisam começar a mandar o repórter lá no campo. Entrevistem quem estava lá’, emendou.

O atacante Willian estava lá, foi titular e presenciou tudo. Ele endossou as reclamações relacionadas à arbitragem e ainda disse que precisou inalar gás de pimenta durante o aquecimento. ‘O pessoal ficou tossindo bastante, atrapalhou um pouco. Essas coisas não podem acontecer em um campeonato desse nível. Não sei falar de onde saiu o gás, mas isso não pode existir. Pode ter pressão, barulho e o que for, mas não essas coisas’, lamentou.

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‘Teve um pouquinho de spray no aquecimento, mas isso não atrapalhou nosso foco na partida. Ficamos bastante concentrados. Essas atitudes que tiveram lá fortaleceram nosso grupo, com certeza’, acrescentou Jorge Henrique.

Além de chiar contra a arbitragem e relatar o spray de pimenta, o Corinthians ainda não engoliu o fato de ter sido proibido de treinar com bola no palco do jogo. A diretoria do Emelec impediu que fosse realizada a atividade de reconhecimento, comum na véspera dos compromissos, alegando que a chuva poderia prejudicar as condições do gramado. O argumento foi insuficiente para convencer os brasileiros. Segundo Mário Gobbi, a ‘ atitude de homem primata’ não será repetida por sua diretoria no jogo de volta.

O duelo será no Pacaembu, quarta-feira que vem. Um novo empate por 0 a 0 levará a decisão para os pênaltis, enquanto uma igualdade com gols beneficiará o Emelec. Quem se classificar vai enfrentar Vasco ou Lanús nas quartas de final – em casa, os cariocas abriram 2 a 1 de vantagem

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