Londres, 31 jan (EFE).- A poucas horas do fechamento do mercado de inverno, o argentino Carlos Tévez está cada vez mais perto de ficar o restante da temporada no Manchester City, equipe em que não é convocado para um jogo há quatro meses.
A direção do City pretende recuperar boa parte dos quase 60 milhões de euros que pagou pelo atacante de 27 anos junto ao Manchester United em 2009, e não aceitou as ofertas que chegaram da Inter de Milão, do Paris Saint-Germain e do Milan.
O artilheiro do último Campeonato Inglês causou mais problemas do que alegrias no vestiário dos ‘Citizens’ na temporada atual, principalmente após ter se negado a entrar em campo nos minutos finais de uma partida contra o Bayern de Munique, em setembro, pela Liga dos Campeões e ter ido até a Argentina sem a permissão do clube.
O executivo-chefe do Milan, Adriano Galliani, afirmou na segunda-feira que passaria o dia tentando chegar em um acordo com a direção do City, mas tudo indica que, se não for feita uma proposta de compra, não haverá negócio.
A oferta do Liverpool de pagar o salário semanal do jogador também não parece ter feito algum efeito no estádio Etihad.
A perspectiva para o jogador argentino é incerta em Manchester, uma cidade em que ‘Carlitos’ já disse que não gostaria de voltar ‘nem de férias’.
As relações com o treinador são tensas desde que Roberto Mancini declarou que a passagem de Tévez no City estava encerrada, por isso sua reintegração à equipe que atualmente lidera o Campeonato Inglês parece ser uma missão bem complexa.
O argentino decidiu recorrer junto à Federação Inglesa de Futebol (FA) da punição de quase 700 mil euros que o clube de Manchester lhe impôs por descumprir obrigações contratuais, por isso parece que a batalha entre o clube e o jogador está longe de terminar.
Além disso, os ‘Citizens’ conseguiram o empréstimo do chileno David Pizarro, procedente da Roma, até o final da temporada. EFE