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STJD ‘conserta erro’ e aumenta gancho de Abel Braga e Rafael Moura

Por Da Redação
1 dez 2011, 16h14

O Fluminense terá problemas para o clássico com o Botafogo no domingo, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, e também para o início da competição em 2012. Em decisão por maioria de votos, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatou o recurso da Procuradoria e aumentou de dois para dez jogos a suspensão do atacante Rafael Moura, e de quatro para cinco jogos o gancho do técnico Abel Braga.

‘As decisões em primeira instância para Abel Braga (quatro jogos) e Rafael Moura (dois jogos), foram absolutamente equivocadas. A do Abel, então, serve para dizer que todos os técnicos podem fazer o que quiserem na área técnica que nada acontecerá com eles. É o fim dos tempos. De longe o caso mais grave de técnico em 2011. E a cusparada, então? Não tem como dizer que não cuspiu! Não foram punições, e sim prêmios’, declarou o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt.

Em 27 de agosto, no clássico com o Botafogo, Abel Braga foi expulso aos 45 minutos do segundo tempo por, segundo a súmula do árbitro Felipe Gomes da Silva, ter dito ‘não vou para a área técnica não seu safado, filho…, vai para o c…, seu ladrão’. O treinador ainda teria se recusado a deixar o gramado e completado: ‘Você é um safado, seu ladrão, eu não vou sair quero ver me tirar’. O policiamento foi chamado para a sua retirada, mas Abel continuou nos arredores do campo. Ao término da partida, invadiu o campo de jogo e, com o dedo em riste, proferiu as seguintes palavras ao trio de arbitragem: ‘Safado, sem vergonha, tira a camisa vermelha e preta que está por baixo, filho da…’.

O técnico foi suspenso por quatro jogos em primeira instância, mas não chegou a cumprir nenhuma partida por conta de um efeito suspensivo. O mesmo aconteceu com o meia Renato Abreu, do Flamengo, que jogou por conta de efeito suspensivo. O atleta foi suspenso por uma partida, acusado de dar uma cotovelada na boca do adversário tricolor Rafael Moura.

‘Ouvimos muitas críticas após o adiamento do primeiro julgamento. Falam que nosso tribunal virou um tribunal de efeitos suspensivos e adiamentos. Mas toda vez que eu via o Rafael Moura jogando e fazendo gols eu pensava: ‘Esse atleta deveria estar suspenso!’. A pena mínima para ele inicialmente era de seis jogos! E ele só pegou dois’, reclamou Paulo Schmitt.

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Rafael Moura foi denunciado com base em prova de vídeo. A Procuradoria destacou uma ‘cusparada’ do atacante do Fluminense contra o meia rubro-negro Renato Abreu. Desta forma, o jogador tricolor respondeu ao artigo 254-B (Cuspir em outrem) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com pena que varia de seis a 12 partidas de suspensão. Mas a conduta foi desclassificada para o artigo 258 do CBJD, com punição mais branda.

O advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, tentou defender o jogador. ‘Rafael Moura foi suspenso e eu não pedi o efeito suspensivo. Ele ficou fora da partida contra o Atlético/MG, para a qual o Fred também estava suspenso. Ou seja, o Rafael seria o substituto imediato e cumpriu suspensão. O Fluminense perdeu esse jogo diante de um Engenhão lotado’, destacou o defensor.

A decisão na tarde desta quinta-feira deixa Rafael Moura fora do clássico e de mais sete partidas no próximo Campeonato Brasileiro, já que ao fim desta temporada ele só terá cumprido três partidas de gancho. Já Abel Braga só terá cumprido um jogo, justamente diante do Botafogo, e restarão outros três por cumprir. O Fluminense ainda pode requerer a conversão de parte da pena em medida de interesse social, como a doação de cestas básicas. Caberá ao presidente do tribunal aceitar ou não o pedido.

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