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Shogun x Henderson, um duelo dos tempos do Pride

Lutadores do confronto principal do UFC 139, neste sábado, foram campeões no evento japônes, que foi comprado pelo UFC em 2007

Por Da Redação
19 nov 2011, 13h22

O brasileiro Maurício Shogun Rua enfrentará o americano Dan Henderson no UFC 139, na Califórnia, neste sábado. Mas a luta principal desta noite poderia muito bem ter acontecido no Pride, evento já extinto, que foi comprado pelo UFC em 2007. É que tanto Shogun como Henderson são ex-campeões (em categorias diferentes) no maior torneio de Artes Marciais Mistas (MMA) do começo de década de 2000. Shogun conquistou o título da categoria meio-pesado, em 2005, e Henderson, de meio-médio e médio, em 2005 e 2007, respectivamente. Como o UFC absorveu o Pride, os dois passaram a fazer sucesso no evento comandado por Dana White.

O Pride começou no Japão em 1997, ainda com outro nome, com a luta entre o brasileiro Rickson Gracie e o japonês Nobuhiko Takada – o brasileiro venceu o primeiro confronto. Naquele tempo, os confrontos tinham três rounds: o primeiro durava dez minutos, e os outros cinco, com intervalo de dois minutos a cada round. Além da luta, uma das maiores atrações de cada confronto era a entrada do lutador no local do evento, em direção ao ringue. Era um show de fumaça, música alta, elevadores, enormes telões e fogos de artifício. Em 2007, o UFC anunciou a compra do Pride por cerca de 70 milhões de dólares, e a ideia era continuar com o evento. Os dois torneios brigavam para ver qual tinha mais audiência e mais lucros, até que o fiel da balança pendeu para o UFC, em 2005, quando o reality show The Ultimate Fighter – um dos produtos responsáveis pela massificação do MMA, segundo o próprio Dana White – se tornava sucesso nas TVs. O Pride também perdeu força quando a imprensa do Japão denunciou seu envolvimento com a máfia japonesa e a manipulação de resultados. No final de 2007, Dana White afirmou que nenhuma televisão japonesa estava interessada em comprar os direitos de transmissão do Pride. Alguns dias depois, os principais lutadores do evento – como Wanderlei Silva, Maurício Shogun, Dan Henderson, Mark Coleman e Mirko Cro Cop – assinaram com o UFC, decretando o fim do Pride. Apesar da extinção, o Pride deixou muitos fãs, que curtiam a forma mais violenta de combate, em que os atletas podiam lutar até três vezes na mesma noite, o que é proibido pelas comissões atléticas que regulam as lutas nos Estados Unidos. Além disso, eram permitidos chutes na cabeça enquanto o adversário estivesse no chão.

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