A Série B do Campeonato Brasileiro será iniciada nesta sexta-feira com uma série de atrativos aos fãs. Na sétima edição por pontos corridos, o torcedor poderá ver o sétimo campeão diferente. Agora, o Atlético-PR, dono do Nacional de 2001, e o Goiás são os principais candidatos à coroa. Clubes como Guarani (vencedor do Brasileirão de 1978) e o Vitória (vice-campeão do país em 1993) também vão chamar a atenção e prometem brigar pelo acesso. Por fim, Avaí, Ceará e América-MG brilharam nos Estaduais e também querem integrar a parte de cima da classificação.
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‘Nós queríamos vencer o Estadual, derrotar o maior rival (Coritiba) seria um plus, mas o objetivo fundamental para quem está no elenco e na comissão técnica é voltar à primeira divisão, é o mais importante’, decreta o técnico Juan Carrasco, do Atlético-PR, que rejeita, todavia, o favoritismo. ‘Ainda estamos formando o nosso plantel’.
Tanto Atlético-PR como Goiás confirmaram a sua força na Copa do Brasil. Ambos disputam as quartas de final diante de, respectivamente, Palmeiras e São Paulo. Por isso, correm até o risco de perder alguns pontos no início da Série B por priorizar a outra competição. ‘Vamos tentar estrear na Série B com o melhor que temos’, avisa Enderson Moreira, treinador do Goiás, ao citar o confronto de sábado à tarde, fora de casa, contra o América-RN.
A prova da força da Série B está na análise dos campeões da era dos pontos corridos. Cinco deles também já haviam vencido o título da primeira divisão: Atlético-MG (2006), Coritiba (2007 e 2010), Corinthians (2008) e Vasco (2009). No ano passado, a taça ficou com a Portuguesa, vice-campeã nacional em 1996.
O equilíbrio, portanto, já causa preocupação até mesmo naqueles que fizeram uma boa campanha nos Estaduais. ‘Não é fácil montar um elenco, ganhar entrosamento em um curto espaço de tempo. Eu espero que a gente perca um número reduzido de peças para a Série B’, declara o técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, vice-campeão paulista pelo Guarani.
Em três meses, o Bugre de Campinas passou de um time desacreditado a um elenco candidato ao sucesso na Série B. Para Vadão, a visibilidade da decisão no Paulista também traz maior pressão ao Guarani. ‘Nossa responsabilidade aumentou. Até então, não tínhamos cobranças. O Guarani vinha com a credibilidade abalada, agora nós demos expectativa ao nosso torcedor. Não podemos mais recuar’, decreta.
O espaço na mídia alcançado na Série B – com constantes transmissões na televisão fechada e aberta – também é comemorado pelos participantes. Por isso, o próprio Vadão revela que não está preocupado em ganhar rapidamente uma chance em clubes da primeira divisão.