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Sem estrelas, Santos não fura retranca e fica no empate com o Sport

Por Da Redação
27 Maio 2012, 18h02

Na estreia do técnico Vagner Mancini, os jogadores do Sport cumpriram à risca as orientações do comandante e a marcação cerrada da equipe pernambucana travou qualquer jogada ofensiva do Santos, neste domingo. Em um jogo movimentado, mas sem muitas chances de gol, Peixe e Leão empataram por 0 a 0 na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Sem suas principais estrelas – Neymar e Rafael, na Seleção Brasileira, e Ganso, lesionado -, o Santos apostou demais na movimentação de Bernardo, que acabou se lesionando no segundo tempo. Alan Kardec também teve atuação apagada, apesar das jogadas do confiante Felipe Anderson sempre terminaram em seus pés. Mesmo com Rentería querendo jogo nos últimos minutos, o bem marcado ataque santista não conseguiu superar a forte ‘marcação ofensiva’ dos nordestinos.O Jogo – A estratégia adotada por Vágner Mancini desde que iniciou o trabalho no Sport foi seguida à risca neste domingo, na Vila Belmiro. Com forte marcação na saída de bola do Santos, a ‘marcação ofensiva’, os visitantes ocuparam espaços no campo de ataque e chegaram a dominar as ações da partida, principalmente após os 20 minutos da etapa inicial. A impressão era de que o Santos pecava por não adiantar a marcação, configurando uma distância muito grande entre os jogadores de defesa e os atacan

De um lado, o Peixe contava com Alan Kardec isolado na frente e Bernardo tentando penetrar na área e armar as jogadas, do outro, o Leão tabelava com Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo, sem eficiência. Um lance ocorrido aos quatro minutos pode simbolizar o primeiro tempo, repleto de erros de passe e conclusão: Felipe Anderson tocou para Bernardo, mas o ex-vascaíno não conseguiu dominar. Na sequência Tobi tentou sair com a bola dominada, mas a marcação do Santos já cortou.

A primeira finalização do Santos quase balançou as redes do goleiro Magrão aos oito minutos. Após lançamento de Juan, Alan Kardec fez a finta sobre Edcarlos e bateu forte, colocado, mas pela linha de fundo.

Na sequência do lance ofensivo dos anfitriões, Felipe Azevedo fez bom domínio na entrada da área, mas Arouca marcou forte e tomou do atacante do Sport. Adriano acabou tentando sair com a bola dominada, mas Edcarlos deu carrinho frontal e interrompeu a jogada. O santista saiu do lance normalmente, mas o zagueiro do Sport sentiu o tornozelo e ficou no chão. O defensor levou cartão amarelo no lance.

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O Sport tentava sair da boa marcação do Santos com base nos recuos de Felipe Azevedo, que não ficou preso no ataque. Em uma dessas oportunidades, ele serviu Rithely, que entrava na área pelo centro. O chute do jogador do Sport foi fraco e Aranha fez defesa segura. Aos 20 minutos, três dos últimos reforços anunciados pelo Santos fizeram boa tabela na entrada da área. O camisa 10 Gérson Magrão puxou o contra-ataque e serviu Bernardo, que esperou a passagem de Galhardo para tocar. O chute acabou desviado pela marcação.

No contra-ataque, o Leão da Ilha concluiu uma jogada pela primeira vez na partida. Marquinhos Gabriel dominou a bola e avançou, tocando para Felipe Azevedo, livre. O atacante devolveu e o camisa 10 do Sport acabou concluindo para defesa segura de Aranha

Mesmo sem Galhardo, que sentiu desconforto e teve que deixar a partida, o Santos insistiu nas jogadas pelo lado direito. Maranhão serviu Adriano na entrada da área, mas o volante atirou por cima do gol de Magrão. O lance foi suficiente para o Sport adiantar a marcação e ocupar mais espaços no meio-campo. As tabelas de Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo faziam flutuar a bola no setor ofensivo, mas a conclusão era falha.

Aos 40 minutos, Felipe Anderson, aposta de Muricy para substituir o lesionado Ganso, armou boa jogada, fintando dois marcadores do Sport com um passe para trás. Após tabela com Gérson Magrão, o camisa 7 apareceu no ataque para obrigar Magrão a praticar boa defesa. Na sequência, O Santos fez tabela em espaço curto na entrada da área do Sport, com passe de Gérson Magrão para Alan Kardec, que tirou de Magrão e cruzou do lado esquerdo. Maranhão correu a apareceu, mas acabou chutando por cima do gol no último lance de perigo do primeiro tempo.

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Na etapa complementar, com demora do time do Sport para voltar ao gramado, a tônica foi a mesma: uma partida muito movimentada, mas com as duas defesas excessivamente fechadas. O Santos repetiu a estratégia do primeiro tempo, com investidas apenas pelo lado direito. Maranhão e Felipe Anderson tentavam avançar, mas eram barrados pela boa marcação do Sport.

Sem Bernardo, que sentiu lesão na coxa e teve que ser substituído por Henrique, dúvida antes da partida, Felipe Anderson se tornou o único nome de marcação do lado do Santos. Aos nove minutos quase deu resultado, quando o camisa 7 levantou a bola para Juan, que invadiu a área pelo lado. O 3 do Peixe bateu forte e Magrão fez bela defesa, evitando a abertura do placar.

Chances como essa não se repetiram tanto no segundo tempo. O número de passes errados cresceu e a inoperância dos dois times com a bola nos pés também. Muita movimentação e pouco poder de fogo. De um lado, Mancini tentava arrumar o Sport com as entradas de Renato e Reinaldo. Enquanto isso, Muricy pedia calma a Felipe Anderson, principal nome do Peixe em campo. Como nada deu certo, o empate não saiu do marcador.

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