Sem alterar largada, Interlagos começa reforma em junho
Projeto que previa a mudança da largada para a reta oposta foi descartado
Por Da Redação
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26 mar 2014, 16h48
Boxes em Interlagos vão permanecer onde estão após a reforma (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
O autódromo de Interlagos, em São Paulo, passará por reformas a partir do meio do ano para se adequar às exigências da Fórmula 1, mas a intervenção mais radical está descartada. Segundo a organização do GP, o paddock, os boxes e o ponto de largada serão mantidos na localização atual e não vão mais para a reta oposta, como previsto no projeto inicial.
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A primeira ação da reforma deve começar entre os meses de junho e julho e vai fechar o autódromo. A pista será totalmente recapeada pela primeira vez desde 2007. O prazo de troca do asfalto geralmente é de cinco anos, mas não foi necessário fazer a revitalização antes. A obra vai terminar antes do GP de F1 deste ano, marcado para 9 de novembro.
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Fórmula 1: Interlagos terá boxes e largada na reta oposta
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1. No antigo projeto, boxes também iriam para a reta oposta, mas a mudança foi descartada
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1/9 No antigo projeto, boxes também iriam para a reta oposta, mas a mudança foi descartada (Divulgação/VEJA)
No antigo projeto, boxes também iriam para a reta oposta, mas a mudança foi descartada
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2. Mudanças no autódromo de Interlagos
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2/9 Mudanças no autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Mudanças no autódromo de Interlagos
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3. Novo projeto para a curva do café no autódromo de Interlagos
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3/9 Novo projeto para a curva do café no autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Novo projeto para a curva do café no autódromo de Interlagos
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4. Mudanças no autódromo de Interlagos trarão acesso para integração com estação de trem
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4/9 Mudanças no autódromo de Interlagos trarão acesso para integração com estação de trem (Divulgação/VEJA)
Mudanças no autódromo de Interlagos trarão acesso para integração com estação de trem
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5. Mudanças no autódromo de Interlagos
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5/9 Mudanças no autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Mudanças no autódromo de Interlagos
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6. Mudanças no kartódromo do autódromo de Interlagos
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6/9 Mudanças no kartódromo do autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Mudanças no kartódromo do autódromo de Interlagos
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7. Mudanças no autódromo de Interlagos
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7/9 Mudanças no autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Mudanças no autódromo de Interlagos
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8. Mudanças no autódromo de Interlagos
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8/9 Mudanças no autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Mudanças no autódromo de Interlagos
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9. Mudanças no autódromo de Interlagos
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9/9 Mudanças no autódromo de Interlagos (Divulgação/VEJA)
Mudanças no autódromo de Interlagos
(Com Estadão Conteúdo)
Para 2015 está aguardada uma reforma mais ampla. A área dos boxes e do paddock serão ampliadas para atender aos pedidos das equipes, que querem mais espaço para acomodar pessoal e montar áreas de escritório, cozinha e recepção de convidados durante o fim de semana da corrida.
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A mudança do local da largada para a reta oposta foi abandonada. De acordo com a organização do GP do Brasil, a transferência causaria a perda de caracterização do traçado do circuito de Interlagos.
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1. Novos motores V6 turbinados
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(Darrian Traynor/Getty Images/VEJA)
Em 2013, os motores V8, de 2.4 litros, com cerca de 760 cv, conseguiam um adicional de 80 cv durante seis segundos a cada volta com o auxílio do sistema de recuperação de energia cinética (Kers). Os novos motores V6 turbinados, de 1.6 litro, produzirão cerca de 600 cv, mas com dois novos sistemas - ERS-K, que converte a energia cinética da desaceleração em energia elétrica; e ERS-H, que converte o giro da turbina em eletricidade - darão adicional de 160 cv por 33 segundos a cada volta. E em 2013 os pilotos podiam usar até oito motores numa temporada, mas agota o limite são de cinco. no ano.
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2. Escapamento único e centralizado
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(Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
Antes, os carros possuíam dois canos de escapamento, mas agora será apenas um, centralizado, num local mais alto e na asa traseira. A mudança afeta as equipes que utilizavam o fluxo de gases do duplo escapamento para melhorar o desempenho aerodinâmico.
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3. Chassi e nariz reduzidos
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(Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
Por motivos de segurança, a altura do chassi do carro foi reduzida de 625 milímetros para 525, e a do nariz de 550 milímetros para 185. A medida serve para diminuir a chance de os carros decolarem em colisões com pneus de outros veículos durante as corridas. Os pilotos também devem sentir a mudança - seus pés estarão 100 milímetros mais baixos do que em 2013. A novidade mudou drasticamente o design dos carros nesta temporada.
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4. Aumento do peso mínimo do carro mais o do piloto
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(Andrew Hone/Getty Images/VEJA)
O peso mínimo do carro somado ao do piloto aumentou de 642 para 690 quilos. A medida serve para compensar o aumento do peso do novo motor e de seus sistemas associados. Alguns pilotos acreditam que a regra dê mais vantagens aos corredores mais baixos (e mais magros).
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5. Asa traseira menor
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(Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
O local onde a asa traseira fica localizada será 20 milímetros menor. Além disso, a asa menor da base, embaixo do aerofólio foi abolida, e a aba do DRS (sistema de redução de arrasto, que auxilia nas ultrapassagens) terá uma abertura de 6,5 centímetros, contra 5 do ano passado. Assim, haverá menos pressão aerodinâmica, aumentando a tendência de derrapagem traseira.
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6. Asa dianteira mais estreita
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(Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
A asa dianteira ficou mais estreita, passou de 1.800 milímetros, em 2013, para 1.650 milímetros. A mudança serve para garantir a segurança na região da cabeça dos pilotos em possíveis acidentes. A redução muda o projeto de aerodinâmica dos carros.
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7. Limite de combustível
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(Andrew Hone/Getty Images/VEJA)
Em 2013, sem um limite, os carros utilizavam, em média, 160 quilos de combustível por corrida. Nesta temporada, só será permitido o uso de 100 quilos em cada GP. As equipes terão de encontrar estratégias para usar o combustível e torná-lo o mais eficiente possível.
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8. Câmbio com relaçao de marchas fixa
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(Paul Gilham/Getty Images/VEJA)
O câmbio passou das sete marchas do ano passado para oito, e os pilotos só poderão mudar a relação de marchas uma vez na temporada, para uma eventual correção - até 2013, eram permitidas regulagens de relação de marchas para cada tipo de pista. Cada piloto também terá de utilizar a mesma caixa de câmbio em pelo menos seis corridas consecutivas.
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1. Fernando Alonso (Ferrari)
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(AFP/VEJA)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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2. Lewis Hamilton (Mercedes)
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2/10
(Rodrigo dos Anjos/AgNews/VEJA)
20 milhões de euros (65 milhões de reais)
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3. Jenson Button (McLaren)
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(Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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4. Sebastian Vettel (Red Bull)
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4/10
(Ivan Pacheco/VEJA)
16 milhões de euros (52 milhões de reais)
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5. Nico Rosberg (Mercedes)
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5/10
(Marcelo del Pozo/Reuters/VEJA)
11 milhões de euros (36 milhões de reais)
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6. Kimi Raikkonen (Ferrari)
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(Roman Rios/EFE/VEJA)
10 milhões de euros (32 milhões de reais)
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7. Felipe Massa (Williams)
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(Divulgação/VEJA)
4 milhões de euros (13 milhões de reais)
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8. Daniel Ricciardo (Red Bull)
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(Mark Thompson/Getty Images/VEJA)
2,5 milhões de euros (8 milhões de reais)
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9. Sergio Pérez (Force India)
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(Clive Rose/Getty Images/VEJA)
2 milhões de euros (6,5 milhões de reais)
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10. Romain Grosjean (Lotus)
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(Ivan Pacheco/VEJA)
1,5 milhão de euros (4,9 milhões de reais)
As equipes e pilotos
Equipe |
Pilotos |
Red Bull |
Sebastian Vettel (Alemanha) |
Daniel Ricciardo (Austrália) |
Ferrari |
Fernando Alonso (Espanha) |
Kimi Raikkonen (Finlândia) |
McLaren |
Jenson Button (Grã-Bretanha) |
Kevin Magnussen (Dinamarca) |
Lotus |
Pastor Maldonado (Venezuela) |
Romain Grosjean (França) |
Mercedes |
Nico Rosberg (Alemanha) |
Lewis Hamilton (Grã-Bretanha) |
Sauber |
Esteban Gutiérrez (México) |
Adrian Sutil (Alemanha) |
Force India |
Nico Hulkenberg (Alemanha) |
Sérgio Pérez (México) |
Williams |
Felipe Massa (Brasil) |
Valtteri Bottas (Finlândia) |
Toro Rosso |
Daniil Kvyat (Rússia) |
Jean-Eric Vergne (França) |
Caterham |
Kamui Kobayashi (Japão) |
Marcus Ericsson (Suécia) |
Marussia |
Jules Bianchi (França) |
Max Chilton (Grâ-Bretanha) |
O calendário da temporada
Data |
Local |
Autódromo |
16/03 |
Austrália |
Melbourne |
30/03 |
Malásia |
Sepang |
06/04 |
Bahrein |
Sakhir |
20/04 |
China |
Xangai |
11/05 |
Espanha |
Barcelona |
25/05 |
Mônaco |
Monte Carlo |
08/06 |
Canadá |
Montreal |
22/06 |
Áustria |
Red Bull Ring |
06/07 |
Inglaterra |
Silverstone |
20/07 |
Alemanha |
Hockenheim |
27/07 |
Hungria |
Budapest |
24/08 |
Bélgica |
Spa-Francorchamps |
07/09 |
Itália |
Monza |
21/09 |
Cingapura |
Marina Bay |
05/10 |
Japão |
Suzuka |
12/10 |
Rússia |
Sochi |
02/11 |
Estados Unidos |
Austin |
09/11 |
Brasil |
Interlagos |
23/11 |
Abu Dhabi |
Yas Marina |