Depois de atropelar motociclista na segunda-feira, enquanto faltava a treino no Flamengo, jogador admite erro e confessa que deixou de treinar para fazer um churrasco
Por Da Redação
4 set 2012, 19h05
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/22 Adriano estava sem clube desde 2012, quando teve seu contrato com o Flamengo rescindido (Daniel Augusto jr/ Fotoarena/VEJA)
2/22 Adriano pediu desculpas ao clube e recebeu uma advertência de Zinho, vice-presidente de futebol (André Mourão/Agência O Dia/VEJA)
3/22 Adriano, de volta ao flamengo, depois de cinco meses recuperando-se de cirurgia (Alvinho Duarte/Fotoarena/VEJA)
4/22 Adriano realiza recuperação no Flamengo e pode voltar a treinar como jogador do clube (Maurício Val/Vipcomm/VEJA)
5/22 Adriano no Fórum Trabalhista, em São Paulo, em junho de 2012, após rescisão com o Corinthians (Diogo Moreira/Frame/VEJA)
6/22 Adriano, na praia do Recreio dos Bandeirantes, com amigos, em dezembro de 2010 (Adilson Lucas/AgNews/VEJA)
7/22 Adriano marcou três gols sobre o Fluminense, na Taça Guanabara de 2010 (Celso Pupo/Fotoarena/LatinContent/Getty Images/VEJA)
8/22 Adriano marcou seu segundo gol com a camisa do Corinthians (Rahel Patrasso/Frame/Folhapress/VEJA)
9/22 Adriano, do Corinthians, durante partida contra o Atlético/GO, pelo Campeonato Brasileiro - 09/10/2011 (Léo Pinheiro/Fotoarena/VEJA)
10/22 Jogador Adriano no Corinthians em 2011 (Renato Pizzutto/VEJA)
11/22 Adriano deixa o hospital em cadeira de rodas, em abril de 2011 (Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthian/VEJA)
12/22 Adriano, atacante, em sua passagem pelo Corinthians, em 2011 (Daniel Augusto Jr./Fotoarena/VEJA)
13/22 Adriano é fotografado bebendo cerveja em churrascaria no Rio de Janeiro (Edelson Silva/ AG News/VEJA)
14/22 Adriano dá autógrafo em sua primeira visita a Vila Cruzeiro, em dezembro de 2010 (Cecilia Ritto/VEJA)
15/22 Adriano anunciou em fevereiro de 2012 investimento em música sertanejo (Daniel Augusto Jr./Fotoarena/VEJA)
16/22 Adriano ficou fora da Libertadores 2012 (Daniel Augusto jr/ Fotoarena/VEJA)
17/22 O carro do jogador Adriano: disparo acidental feriu jovem de 20 anos, em dezembro de 2011 (Paulo Jacob/Ag. O Globo/VEJA)
18/22 Adriano na 16 DP da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em dezembro de 2011 (Wallace Texeira/Fotoarena/VEJA)
19/22 Adriano chegou ao Corinthians em abril de 2011 (Keiny Andrade/Frame/Folhapress/VEJA)
20/22 Adriano volta a jogar no Brasil (Divulgação/Corinthians/VEJA)
21/22 Adriano, da Roma, em partida contra a Udinese, em novembro de 2010 (Filippo Monteforte/AFP/VEJA)
22/22 Adriano, atacante da Roma, quase sem fazer gols, em setembro de 2010 (Alberto Pizzoli/AFP/VEJA)
Cabisbaixo, o jogador Adriano reapareceu no Ninho do Urubu na tarde desta terça-feira. As últimas 24 horas foram complicadas para o atacante: ele faltou ao treino de segunda-feira, foi visto com garrafas de cerveja na favela Vila Cruzeiro, na zona norte, e atropelou um motociclista em uma das ruas da região. Como fez inúmeras outras vezes, Adriano pediu desculpas. Desta vez, ao técnico Dorival Júnior e ao vice-presidente de futebol, Zinho.
O diagnóstico alarmante é do próprio Adriano: “Sei que meu contrato será rompido se eu faltar de novo. E sei que é definitivamente a minha última chance. Ou paro de faltar aos treinos ou não jogarei mais futebol. Tenho que fazer de tudo para que isso não se repita”, admitiu o atacante de 30 anos, passagens por clubes europeus e pela seleção brasileira, numa entrevista coletiva à tarde. O encontro foi convocado especialmente para Adriano esclarecer o que o levou a faltar ao treino.
Ao chegar ao Ninho do Urubu, Adriano pediu para explicar aos jornalistas que realmente se ausentou do treino para promover um churrasco com os amigos na favela onde nasceu e foi criado.
Adriano recebeu a primeira das três advertências previstas em contrato para a rescisão do vínculo com o Flamengo. E deixou claro que existe a possibilidade de deixar o futebol em caso de reincidência.
Zinho, por enquanto, descartou aplicação de multa, mas aplicou “advertência verbal” e por escrito ao jogador. “Estou apostando muito na recuperação de uma pessoa, não estou preocupado só com o atleta. Quando ele tem uma recaída eu fico muito triste. Acontecer este episódio com Adriano depois da derrota para o Inter (por 4 a 1) não foi só ruim. Foi péssimo, péssimo”, condenou Zinho.