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Secretário-geral da FIFA cobra aprovação da Lei Geral da Copa

Jérôme Valcke está no Brasil para visitar as cidades que sediarão os jogos. Cicerones serão Ronaldo e o ministro do Esporte

Por Luciana Marques
16 jan 2012, 18h20

Em visita ao Brasil para avaliar o andamento das obras para a Copa de 2014, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, se mostrou preocupado com a dificuldade em tirar do papel os projetos para a Copa do Mundo de 2014. O dirigente esteve reunido com Ronaldo Nazário, com o membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local (COL), e Aldo Rebelo, ministro do Esporte. O secretário-geral disse que é preciso acelerar a aprovação a Lei Geral da Copa, com legislação específica para a competição. “Fazer a Copa é um parto”, disse. “Os noves meses acabaram, a gente tem que fazer esse bebê nascer.”

Para Valcke, ainda será preciso fazer alterações na Lei Geral da Copa, que deve ser votada em fevereiro no Congresso Nacional. Ele disse, no entanto, estar confiante na aprovação de um texto “consertado” em breve. “Já ouvi coisas muito malucas em relação ao ingresso na Copa, há um mal entendido entre os políticos e a Fifa”, afirmou. O secretário-geral se referia principalmente ao deputado Romário (PSB-RJ), autor de críticas sobre o desrespeito da federação internacional a estatutos brasileiros, como o do idoso e do estudante.

Valcke disse que o deputado será convidado para a reunião do COL na próxima quinta no Rio de Janeiro, quando será discutida a forma de distribuição ou venda de meia entrada para idosos, estudantes, indígenas e beneficiários do Bolsa Família. “Se vocês dão ingresso aos indígenas, têm que garantir que eles vão chegar aos estádios.”

Ele também cobrou responsabilidade do governo brasileiro durante a realização dos jogos. “Desastre natural e segurança no país não podem ser responsabilidade da Fifa”, disse o secretário-geral. Um dos impasses na Lei Geral da Copa é se a culpa sobre eventuais erros durante a realização do mundial será da Fifa ou do governo brasileiro.

Ronaldo – Mais uma vez, o ex-jogador Ronaldo não soube explicar exatamente qual será sua função no comitê. Para muitos, o ídolo brasileiro só foi convidado para a função por uma questão de marketing. Ronaldo disse que suas missões burocráticas exigem decisões estratégicas, mas que a posição final será definida pelos três integrantes do grupo. Além dele e de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um terceiro membro vai ser escolhido em breve. “Como seremos um conselho, será feito sempre votação e quem tiver mais voto vencerá”, disse.

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O ex-jogador voltou a demonstrar otimismo em relação ao mundial, apesar dos atrasos nas obras de estádios e aeroportos.” A Copa do Mundo é um evento gigantesco e nós vamos mostrar que além de sermos bom de bola, somos bons organizadores e faremos a melhor Copa de todos os tempos”, disse. “Minha principal missão é fazer com que o brasileiro acredite nisso, fique orgulhoso de receber a Copa.”

O secretário-geral da Fifa emendou: “Estou muito feliz que Ronaldo está otimista, como estou eu. O trabalho será excelente, vamos trabalhar juntos.”

Ronando, Valcke e o ministro do Esporte iniciam nesta segunda uma série de visitas às cidades que sediarão os jogos. Na terça, o destino será Salvador. O grupo pretende vistoriar as doze sedes a cada três meses.

Questionado por um jornalista sobre o motivo da ausência de Ricardo Teixeira nas visitas, Valcke foi ríspido. “Você o pode perguntar a ele diretamente”, disse. “Ele sabe das visitas e também falou que poderia ir com o Ronaldo e não vemos nada de errado nisso”.

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