Por AE
Hyères – Robert Scheidt e Bruno Prada deram nesta terça-feira um passo para trás na busca pelo título do Mundial de Star, que está sendo realizado em Hyères, na França. Neste quarto dia de disputas, os brasileiros receberam uma punição que os fez terminar a regata apenas no 10.º lugar. Eles seguem vice-líderes, mas já têm 10 pontos perdidos a mais que os ingleses Iain Percy e Andrew Simpson, seus maiores rivais e atuais campeões olímpicos.
A dupla brasileira foi penalizada com uma bandeira amarela por estar ‘bombando’ a vela e teve de pagar uma penalidade de 360°, que consiste em dar uma volta em torno do próprio eixo. Ao perderem tempo, acabaram vendo Percy e Simpson vencerem a regata pelo segundo dia consecutivo.
“Hoje (terça) o resultado foi muito ruim. Fomos penalizados com uma bandeira amarela e com a vitória dos ingleses a disputa pelo título ficou um pouco mais complicado. Ainda estamos em segundo, pois não entrou o descarte, mas quando isto acontecer podemos ser ultrapassados pelos poloneses e pelos irlandeses”, disse Prada.
O Mundial de Star tem formato diferente do evento da ISAF (Federação Mundial de Vela, na sigla em inglês) e da Olimpíada, com apenas seis regatas, uma por dia. Só após a quinta delas, que será realizada na quinta-feira, é que é feito o primeiro e único descarte.
Já considerando o descarte, os brasileiros teriam 15 pontos perdidos, aparecendo atrás dos ingleses (8 pontos), dos irlandeses Peter O�Leary e David Burrows (14 pontos) e dos poloneses Mateusz KuszNierewicz e Dominik Zycki (9 pontos).
OUTROS MUNDIAIS – O Mundial de Laser, classe que já foi dominada por Scheidt, está acontecendo na Alemanha. Ali, o brasileiro Bruno Fontes fez um quinto lugar na primeira regata desta terça-feira, mas ficou apenas em 25.º na segunda. Com isso, subiu do 14.º para o 13.º lugar, já na Flotilha Ouro, que reúne apenas os melhores do Mundial.
No Mundial de 49er, porém, o Brasil vai mal. André Fonseca (Bochecha) e Marco Grael fecharam o terceiro dia de competições no 54.º lugar, com 77 pontos perdidos. Para alcançarem a vaga olímpica para o País, eles precisam entrar no grupo das cinco nações mais bem colocadas na classificação geral dentre as que ainda não tem a vaga olímpica. Atualmente, os últimos colocados do grupo são os gregos Dionisis Dimou e Mihalis Pateniotis, 25ª dupla na classificação geral, com 44 pontos perdidos.